terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Coritiba pede W.O em Atletiba, e procuradoria quer clássico de portões fechados


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Jonathan Campos (Gazeta do Povo)

A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) pediu que o Atletiba seja realizado de portões fechados, em razão do descumprimento à uma decisão do próprio TJD-PR. Na noite da última segunda-feira, o tribunal determinou que o clube faça a venda de ingressos, defina setor visitante e permita entrada de material alusivo ao Coritiba no clássico Atletiba desta quarta-feira, na Arena da Baixada.
O clássico também é ameaçado de não ser realizado pelo Coritiba, que pede que o Athletico sofra W.O. também por não ter cumprido decisões judiciais. Os pedidos estão na mesa do TJD-PR, que vai analisar a situação. O Coritiba confirmou o pedido através de sua assessoria de imprensa, mas diz que somente vai se pronunciar após a decisão.
O Coritiba também pede a interdição da Arena da Baixada e a suspensão do presidente do clube, Luiz Sallim Emed. O Athletico não cumpriu até agora a decisão do TJD-PR de colocar à venda os ingressos para a torcida do Coritiba, que estaria previsto para o meio dia. 
Continua depois da publicidade 
O Tribunal também determina que o setor de visitante seja definido dentro da Baixada, além da não proibição de que torcedores usem cores alusivas ao Coritiba.
Em nota publicada em seu site oficial, o Athletico atribui ao Ministério Público-PR críticas à decisão do TJD-PR, que diz não ser sua atribuição determinar que o clube venda os ingressos. O MP-PR argumenta que o Tribunal Desportivo não está dentro do Poder Judiciário e que não cabe à ele definir por situações que estejam ligadas aos consumidores.
O MP-PR, através da nota do Athletico - ainda afirma que desde que adotou a torcida única foi questionado por duas vezes na Justiça Comum e teve decisões favoráveis.
– A Justiça Desportiva, apesar do nome, não faz parte do Poder Judiciário nem possui qualquer vinculação com o Estado. Sua composição se dá por indicação da Federação Paranaense de Futebol, OAB, clubes, jogadores, atletas e árbitros, para mandato de quatro anos
– Portanto, ao tentar promover a defesa do consumidor-torcedor, utilizando-se inclusive de conceitos que a própria Justiça Comum já disse estarem equivocados, extrapola, em tese, suas atribuições legais. 

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.