By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO VOZ DO SUDOESTE – Imagem: Divulgação
A Polícia Civil apresentou nesta
quinta-feira, 24, informações sobre o trabalho de investigação de um acidente
que ocorreu no dia 1 de janeiro de 2019, na PR-182, em Realeza, no sudoeste do
Paraná. A delegada da Comarca de Ampére, Tais Melo, que estava de plantão no
dia da ocorrência, concedeu entrevista as Rádios Ampére AM/Interativa FM e
Clube AM de Realeza. De acordo com ela, a camionete S10 de Santa Izabel do
Oeste, que bateu em um gol com placas de Ampére, não estava sendo conduzida
pela pessoa que se apresentou como condutor no dia do fato.
O acidente tirou a vida de
Raissa Bedin Câmera, 21, que estava passeando com familiares em Ampére. Os pais
da jovem moram em Balsas/MA, ela tinha recém terminado o curso de Direito em
Goiânia/GO e iria colar grau no final de fevereiro. Raissa estava no gol, que
ainda era ocupado por Leonardo Felipe Ramos, 22, condutor, e Ariana Bedin
Danielle, 22, que estava no banco de trás do automóvel. Já na camionete quem se
apresentou como motorista foi Gilmar Baldissera, 53. Porém, quem estava na
condução era Rangel Baldissera.
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A delegada conta que recebeu o
chamado assim que ocorreu o acidente e tomou todas as providências. “Naquela
manhã eu estava de plantão e respondia por toda a área de atuação da 19ª
Subdivisão Policial de Francisco Beltrão. Como havia uma morte foi requisitada
a perícia técnica no local e acionado o Instituto Médico legal para recolher o
corpo. Fomos atrás para saber quem eram as pessoas envolvidas e obtivemos
informações de que eram as pessoas que provavelmente teriam saído de uma festa.
Então, todas as medidas necessárias para pedir exame de alcoolemia foram
tomadas. Ainda no dia primeiro constamos que ocorreu uma fraude processual.”
Ela explica que a pessoa que se
mostrou condutora da camionete era uma pessoa mais velha, estava em sã
consciência, não tinha nenhuma lesão e foi assim que começaram os trabalhos. Na
noite do dia do acidente o verdadeiro condutor se apresentou à polícia.”
Ela prossegue: “a gente descobriu
que quem estava dirigindo era o filho dele.
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Então se investiga nessa situação
não só o homicídio no trânsito e as causas do acidente, que serão apresentadas
pela perícia, mas também fraude processual, que foi constatada, denunciação
caluniosa, pois algumas pessoas que foram ouvidas mentiram no depoimento e
atrapalharam as investigações.
Questionada se a camionete esteve
em Ampére antes do acidente a delegada disse que foi comprovado o sentido que
cada veículo estava. “Ficou esclarecido que na verdade a direção dos veículos
era oposta do que tinha sido informado anteriormente. A camionete vinha em
direção Ampére a Realeza. E o gol estava no sentido contrário.”
No dia 5 de janeiro, quando
encerrou seu plantão, a delegada entregou o inquérito ao delegado responsável
da Comarca de Realeza, Bruno Hein, que é delegado titular da Comarca de
Capanema, para a continuação das investigações. As reportagens das rádios não
conseguiram contato com o delegado.
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