quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Decreto vai liberar posse de armas em cidades violentas, áreas rurais e para donos de estabelecimentos comerciais


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL EXTRA Imagem: Mauro Pimentel (AFP)

O governo federal vai flexibilizar a posse de armas de fogo para moradores de cidades violentas, de áreas rurais, servidores públicos que exercem funções com poder de polícia e proprietários de estabelecimentos comerciais. O texto preliminar do decreto, que deve ser editado pelo presidente Jair Bolsonaro nos próximos dias, foi divulgado pelo SBT nesta quinta-feira.
De acordo com o texto, os interessados podem ter até duas armas em casa. A efetiva necessidade de possuir uma arma passa a incluir automaticamente os brasileiros que moram em cidades ou unidades da federação com taxa de homicídios superior a dez mortos a cada 100 mil habitantes. Também são contemplados proprietários ou responsáveis legais por estabelecimentos comerciais, residentes em áreas rurais, além de servidores públicos que exercem funções com poder de polícia.
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Em todos os casos, são mantidas regras como a obrigatoriedade de ter 25 anos, demonstração de capacidade técnica para manusear o armamento, avaliação psicológica, entre outras exigências.
No caso de residências onde vivem crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental, a nova legislação criará a obrigação de que o proprietário da arma tenha um cofre para guardá-la.
A flexibilização do acesso a armas de fogo foi uma das principais promessas de campanha de Bolsonaro. Ele também se comprometeu a facilitar o porte de armas, autorização dada para que uma pessoa possa transitar com o armamento.
Em entrevista no dia 3 de janeiro, Bolsonaro já havia sinalizado de que a definição sobre o que seria considerado efetiva necessidade para possuir uma arma de fogo passaria por mudanças já no primeiro mês de governo.
- A PF age de acordo com orientação do Ministério da Justiça. E a orientação que vem também do governo central. Conversando com Sergio Moro (ministro da Justiça), ele deu a ideia do novo decreto, e estamos definindo o que é a “efetiva necessidade”. Isso sai em janeiro com toda certeza - afirmou ao SBT na ocasião.


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