By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
Ele dirigia sozinho em direção ao Centro do Rio, perdeu o controle do
carro, que subiu o meio-fio, bateu em uma árvore e capotou. Caio ficou
preso dentro do veículo, desacordado, e foi retirado com uma fratura
exposta.
O ator estava internado na unidade coronariana desde que chegou ao
Miguel Couto. Entre os ferimentos, Cairo Junqueira sofreu um trauma
grave no tórax e perdeu muito sangue.
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O ator passou por cirurgias, como uma na mão direita, e apresentava febre. No último sábado (19), a mãe do ator contou ao G1 que, mesmo sedado, abriu os olhos e tentou se levantar da cama. "Isso mostra que ele está querendo lutar pela vida", disse.
Imagens de câmeras da prefeitura registraram o momento do acidente. No
vídeo, o carro, aparentemente em alta velocidade, cruza a pista da
direita para a esquerda, até subir o meio-fio.
A terra do canteiro central, que é gramado, levanta ao lado de uma área
arborizada, que esconde o impacto do veículo em uma das árvores.
Na semana do acidente, amigos e colegas de profissão do ator pediram doações de sangue para ele em redes sociais.
Trajetória
O ator Caio Junqueira iniciou a carreira ainda criança e deixou um
legado profissional extenso. Ao todo, ele participou de mais de 20
produções televisivas, além de 10 curtas e pelo menos 15 longas.
Caio de Lima Torres Junqueira nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de
novembro de 1976. Filho do ator Fábio Junqueira, ele é irmão por parte
de mãe do também ator Jonas Torres.
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Ele iniciou a carreira no teatro em 1984, aos 7 anos de idade. No ano
seguinte, fez sua estreia televisiva ao lado de Diogo Vilela e Zezé
Polessa no seriado "Tamanho família", da extinta TV Manchete. Naquele
mesmo ano, também estreou no cinema, no filme "Com licença, eu vou à
luta", de Lui Faria.
O primeiro trabalho na TV Globo se deu em um episódio do seriado "Armação ilimitada", de Guel Arraes, ao lado do irmão Jonas.
A partir daí, ele fez várias séries e novelas na emissora: "Desejo", "A
viagem", "Engraçadinha, seus amores e seus pecados", "Hilda Furacão",
"O clone", "Um anjo caiu do céu", "O quinto dos infernos" e "Chiquinha
Gonzaga" estão entre seus principais trabalhos.
Caio sempre deu grande atenção ao cinema – foram 10 participações em
curtas e pelo menos 15 longas. Em 1996, ele venceu o prêmio de ator
revelação do Festival de Gramado pela participação no filme "Buena
sorte", de Tania Lamarca.
O ator fez parte do elenco de "Zuzu Angel" e "Quase nada", de Sérgio
Rezende, "For all - O trampolim da vitória", de Buza Ferraz e Luiz
Carlos Lacerda, "O que é isso, companheiro?", de Bruno Barreto, além de
"Abril despedaçado" e "Central do Brasil", ambos assinados por Walter
Salles.
No entanto, não há dúvidas de que seu personagem mais marcante junto ao
público foi o aspirante Neto, oficial recém-formado da Polícia Militar
do Rio de Janeiro, no filme "Tropa de elite", de José Padilha.
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