By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC – Imagem: RPC
A juiza substituta Gabriela Hardt decidiu converter a prisão temporária de de cinco dos seis investigados na 48ª fase da Operação Lava Jato, entre eles o ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior, para preventiva.
As prisões temporárias foram prorrogadas inicialmente por cinco dias e
vencem nesta sexta (2). A decisão da conversão para preventiva foi
publicada no sistema da Justiça Federal do Paraná no início da noite.
Batizada de Integração, a atual fase apura crimes como corrupção,
fraude a licitações e lavagem de dinheiro na gestão das concessões de
rodovias federais no Paraná.
Continua depois da publicidade
Nelson Leal Júnior é suspeito de usar o cargo que ocupava para editar
atos em favor das concessionárias. Após a prisão, ele foi afastado do
cargo por determinação do juiz Sérgio Moro.
Além do ex-diretor do DER, também tiveram a preventiva decretada:
- Oscar Alberto Gayer da Silva - ex-funcionário do DER-PR;
- Wellington de Melo Volpato - sócio da Eco Sul Brasil Construtora;
- Hélio Ogama - diretor-presidente da Triunfo Econorte;
- Leonardo Guerra - administrador da empresa Rio Tibagi;
O funcionário da Econorte Sandro Antônio de Lima, teve o alvará de soltura determinado pela juíza.
Segundo ela, não foram localizados indícios de que o funcionário tenha
se beneficiado financeiramente do esquema investigado. Apesar da
liberdade, Sandro terá que cumprir várias medidas cautelares, entre elas
não deixar o país e não ocupar a função de direção em empresas
estatais.
O que diz a defesa
O advogado Beno Brandão, que defende Nelson Leal Júnior, disse que está
analisando o teor da decisão e que, por enquanto, não vai se
manifestar.
O advogado de Oscar Alberto Gayer da Silva Walter Bittar disse que fez
um requerimento para que o seu cliente pudesse prestar depoimento, mas
ele não foi ouvido. "Nunca vi isso, prenderem sem ouvir o investigado.
Isso é um absurdo", disse Bittar.
A defesa de Hélio Ogama, representada pelo advogado Gabriel Bertin, preferiu não se manifestar sobre o assunto.
O advogado Rodrigo Antunes, que defende Leonardo Guerra, disse que
ainda não teve acesso aos autos e preferiu não se manifestar.
O G1 tenta contato com a defesa de Wellington de Melo Volpato.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.