segunda-feira, 26 de março de 2018

Após vencer o câncer, médico morre atropelado ao pagar promessa


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação


Será encaminhado para a Penitenciária de Pedrinhas o motorista Gilson Carlos Barros Ferreira, de 32 anos, que atropelou e matou o médico Luís Carlos Cantanhede na manhã deste domingo (25). As informações são do delegado Sebastião Uchôa, que estava de plantão na delegacia do Maiobão e atendeu o caso.
“Não tenha a menor dúvida que será encaminhado para Pedrinhas. (...) Que sirva de lição, partindo do pressuposto que qualquer teor alcoólico, independente da porcentagem, põe em risco a coletividade”, informou o delegado. 
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Segundo o delegado, o motorista confessou que tinha bebido antes de dirigir. Além disso, disse que o caso se trata de homicídio simples com dolo eventual e não é passível de fiança. 
“Entendo que era homicídio simples, na forma de dolo eventual. Por esta razão, adicionada a embriaguez ao volante, eu estou autuando em flagrante por homicídio. Ainda não está vigente a legislação de trânsito com relação a homicídio de trânsito, em hipótese de embriaguez, que prevê a saída de fiança para esses casos. Mas eu entendo que este sai deste caso pela quantidade de teor alcoólico encontrado no sangue. 0.84 é muito alto e ele confessa que ingeriu bebida alcoólica e, portanto, assumiu o risco de obter esse resultado”, afirmou o delegado.  
O acidente aconteceu por volta das 8h da manhã de domingo na MA-204, na Região Metropolitana de São Luís. Luís Carlos era urologista e ia com parentes para São José de Ribamar a pé para pagar uma promessa porque queria agradecer a cura de um câncer. O empresário Wemerson Muniz – que é primo de Luís e estava com ele – contou que um motorista que vinha na contra-mão em alta velocidade atropelou o médico.
“Foi uma promessa que eu havia feito. Ele teve um problema de saúde e eu ia pagar essa promessa só. Mas ele entendeu que queria ir comigo e a gente saiu do Olho D’água pela via do Araçagi para ir até São José de Ribamar. Depois do cemitério Pax eu avistei um carro em alta velocidade. O carro bateu em uma poça d’água e começou a rodar na pista. Eu corri, me joguei no mato, mas o carro pegou o meu primo”, informou. 

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