By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL TERRA – Imagem: Divulgação
Trump fez estas declarações em entrevista para o programa
60 minutes
da emissora CBS, que será transmitida nesta noite e cujos trechos foram antecipados.
"O que vamos fazer é pegar as pessoas que são criminosas e que têm
antecedentes, bandidos, traficantes de droga, provavelmente dois
milhões, poderiam ser inclusive três milhões, e vamos tirá-los do país
ou vamos encarcerá-los", declarou Trump em sua primeira aparição na TV
após seu triunfo nas eleições.
Trump também falará de seus planos para mudar a reforma da saúde do
presidente, Barack Obama, e do "talento" do casal Clinton. Ele deixou a
porta aberta para manter algumas das partes mais importantes da reforma
da saúde de Obama, conhecida por seus críticos como "Obamacare" e que o
magnata prometeu eliminar durante a campanha eleitoral.
Como já fez em uma entrevista ao
The Wall Street Journal
, Trump disse que cogita manter duas partes da reforma da saúde: a
provisão que obriga a assegurar pessoas com doenças prévias e a
disposição que permite estender a cobertura sanitária de um adulto a
seus filhos até os 26 anos.
Durante a entrevista, o presidente eleito também falou do momento no
qual Hillary Clinton lhe ligou na noite das eleições para reconhecer sua
derrota na corrida pela Casa Branca.
"Hillary me ligou e foi uma conversa muito agradável. E foi uma ligação
muito dura para ela, posso imaginar. Mais dura para ela do que teria
sido para mim, e para mim teria sido muito muito difícil. Ela não
poderia ter sido mais agradável", considerou Trump, que elogiou a rival
por ser "muito forte e muito inteligente".
Neste sentido, Trump elogiou os Clinton por ser uma "família com muito
talento" e não descartou visitá-los em algum momento de sua presidência
em busca de conselhos.
O tom de Trump em relação aos Clinton na entrevista é muito diferente
do que mostrou durante a campanha, quando chamou Hillary de "corrupta" e
"mulher desagradável" chegando a prometer que a mandaria para a prisão
pelo uso que fez de servidores de correio privados para tratar assuntos
oficiais quando era secretária de Estado.
Futuro governo
Enquanto se repetem os protestos contra seu triunfo em várias cidades
dos EUA, Trump continua realizando reuniões na Trump Tower de Manhattan
para formar o gabinete que lhe acompanhará na Casa Branca, onde entrará
pela primeira vez como presidente no próximo dia 20 de janeiro.
Kellyanne Conway, ex-porta-voz da campanha e assessora da nova equipe
de transição, indicou hoje que é "iminente" e "acontecerá em breve" a
nomeação do chefe de Gabinete da Casa Branca.
Para este posto um nome forte é o de Stephen Bannon, que foi chefe de
campanha de Trump, é diretor do portal de notícias da direita
alternativa "Briebart" e membro da equipe para a transferência de
poderes entre Trump e o governo de Barack Obama.
Outro candidato para o cargo seria o presidente do Comitê Nacional
Republicano, Rience Priebus, o principal aliado do presidente eleito
durante sua acidentada campanha de primárias.
Nos últimos dias, Trump falou por telefone com seu rival nas primárias,
Jeb Bush, filho e irmão de ex-presidentes, assim como com o
ex-candidato presidencial republicano em 2012, Mitt Romney, ambos
membros da elite do Partido Republicano que se recusaram a apoiar o
milionário durante a campanha.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Donald Trump surpreende e é eleito presidente dos Estados Unidos.
Ricaço e polêmico: conheça Donald Trump, o improvável presidente dos Estados Unidos.
Ricaço e polêmico: conheça Donald Trump, o improvável presidente dos Estados Unidos.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS.
OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.