segunda-feira, 20 de junho de 2016

População discute travessia em balsa sobre o Rio Ivaí durante audiência pública em Teresa Cristina



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: EDILSON KERNICKI (RÁDIO NAJUÁ) Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias)

O uso de balsas para a travessia sobre o Rio Ivaí, no limite entre os municípios de Prudentópolis e Cândido de Abreu, para o transporte de passageiros e mercadorias, foi tema de uma audiência pública realizada no fim do mês passado, no distrito de Tereza Cristina, no município de Cândido de Abreu. Participaram também da reunião o capitão-de-fragata Renato Ferreira Jácomo dos Santos, da Capitania Fluvial do Rio Paraná (CFRP) e o prefeito de Cândido de Abreu, José Maria Reis Júnior.
O capitão Jácomo explica que a Capitania Fluvial do Rio Paraná, braço da Marinha, é responsável por uma área de jurisdição que abrange desde a fronteira entre o Brasil e o Paraguai e a Argentina – ao leste – até o limite dos municípios de Ortigueira (ao norte) e de União da Vitória (ao sul). Dentro dessa área, se inclui o município de Cândido de Abreu. “Expusemos nossa preocupação com relação à operação segura dessa embarcação por condutores habilitados e o que compete à Marinha do Brasil fiscalizar e apoiar nessa fiscalização e operação”, afirma.
Segundo o professor Carlos Roberto Dias, secretário da Associação de Moradores de Tereza Cristina, o próximo passo é reunir novamente a comunidade para discutir como deverá ser gerido o transporte através de balsa: quem vai operá-la, quanto será cobrado pela travessia, horário de funcionamento, entre outros fatores. Com a proximidade do período eleitoral, o município não pode efetivar nenhum novo funcionário por enquanto. Por isso, a ideia é a de firmar convênio com a associação, que ficaria encarregada de contratar os balseiros. Seus salários seriam pagos com o próprio valor arrecadado com a tarifa cobrada pela travessia. “O papel da associação é mobilizar as pessoas para que elas digam de que forma vai funcionar”, diz.
“O Ministério Público, como defensor da ordem jurídica e dos interesses coletivos de uma determinada comunidade, promoveu essa audiência pública como uma das missões institucionais para promover uma aproximação das instituições públicas com a comunidade, para que ela possa expor seus anseios e preocupações, especificamente no caso das balsas, até em razão de uma ação que nós ingressamos”, explica a promotora Juliana Schasiepen. A ideia era, segundo ela, a de que a população pudesse tirar suas dúvidas diretamente com aqueles que detêm a responsabilidade pelo transporte fluvial via balsas. MATÉRIA COMPLETA.













Foto: Prudentópolis- Antigamente



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