By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TRIBUNA DO CEARÁ – Imagem: Divulgação
Foi incendiado, durante o seu velório, o corpo de uma das vítimas da chacina que deixou cinco pessoas mortas na última sexta-feira (27), no município de Redenção, localizado a 59 quilômetros de Fortaleza.
A cerimônia do jovem de 15 anos, conhecido como “Praiano”, foi interrompida após disparos de arma de fogo e em seguida, um homem invadiu o local e ateou fogo no corpo que estava sendo velado. Toda a ação foi filmada e divulgada nas redes sociais.
Até o momento, a família da vítima não procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência. “Nós não tivemos conhecimento de modo oficial, mas pelas redes sociais. Vamos comunicar à família da necessidade de comparecer à delegacia e dar início às investigações propriamente ditas”, informa o delegado responsável pelo caso, Alexandre Sanders.
Nas imagens é possível perceber, no mínimo, três pessoas. Uma que filma toda a ação e duas que aparecem no vídeo, efetuando disparos e ateando fogo no corpo da vítima. De acordo com a apuração do programa Barra Pesada, na região, conhecida como Boa Fé, os vizinhos sentem medo e preferem não falar sobre o assunto. A casa onde aconteceu o velório permanece fechada desde o ocorrido.
Vídeo
Assista aqui o vídeo.
O vídeo gravado por um dos suspeitos, mostra o momento em que dois homens caminham pelas ruas da Comunidade Boa Fé. Pelo menos dois homens podem ser observados, e um deles está com arma, além do terceiro que está filmando. Quando se aproximam da residência onde acontecia o velório de “Praiano”, pelo menos três disparos de arma de fogo são efetuados.
O ato espanta as pessoas que estavam acompanhando o velório. Elas saem da residência correndo enquanto os homens entram na sala do imóvel. Um deles se aproxima do caixão e joga combustível em cima do corpo que estava sendo velado. Ele tenta atear fogo, mas não consegue. Em seguida, repete a tentativa e obtém êxito. Após a ação criminosa, os homens saem comemorando.
O delegado Alexandre Sanders acredita que a motivação do crime está relacionada com a busca pelo controle do tráfico de drogas. “Acreditamos que a quadrilha rival tentou crescer ou intimidar a outra facção. Há uma questão muito específica na região, do controle de drogas, onde duas facções tentam se revezar nesse controle”, detalha.
As autoridades policiais consideravam a vítima como perigosa. Apesar de ter dois procedimentos instaurados contra eles, há informações de que haja outros seis procedimentos em que ele seria o autor de homicídios. “Ele era o braço armado da facção, aquela pessoa que executava as ordens do crime. Mas, infelizmente, teve como resultado o impedimento da própria vida ao enfrentar os policiais”, acrescenta.
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