By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Rádio Najuá) – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)
A ação de reintegração de posse foi determinada pelo poder judiciário da Comarca e cumprida por policiais militares da 4ª Companhia e da 16ª Subdivisão Policial de Guarapuava e contou com apoio dos bombeiros comunitários e equipes da assistência social e Conselho Tutelar de Prudentópolis. As áreas que foram invadidas há cerca de dois meses são de propriedade da prefeitura e de uma igreja de Prudentópolis.
Em entrevista ao repórter Elio Kohut, o Comandante da 4ª Cia da PM de Prudentópolis, Capitão Clever, disse que algumas pessoas não aceitaram a ordem de reintegração de posse e passaram a insultar os policiais. Um adolescente chegou a atear fogo em um colchão e arremessá-lo em direção a polícia. Para conter os manifestantes, os policiais utilizaram munição não letal. Durante a confusão, três adultos foram presos e um menor apreendido. Duas pessoas sofreram ferimentos leves.
“Essa operação foi solicitada há pelo menos 20 dias pela justiça do município. Durante todo este período recebemos informações do oficial de justiça. Uma vez que as pessoas que estavam invadindo essas duas áreas não estavam demonstrando interesse de desocupar pacificamente, sendo necessário o planejamento policial em tropa no terreno para fazer a reintegração de posse”, afirma Clever.
O Capitão diz que apesar do incidente, a maioria das pessoas concordou em deixar as casas de madeira e barracos que foram construídos na área de invasão. “Não tivemos nenhuma mulher ou criança ferida. A reintegração de posse está transcorrendo da melhor maneira possível e de forma pacífica que é um dos objetivos da polícia”, disse o Capitão, que minimizou o confronto entre policiais e manifestantes.
Segundo Clever, a polícia irá permanecer no local até que todos os móveis, utensílios e eletrodomésticos sejam transportados. Outro objetivo da polícia é desmontar as casas e barracos construídos irregularmente para que as áreas sejam restituídas aos proprietários.
Conforme o Capitão, a maioria das famílias que habitava as áreas de forma irregular possuía moradias. Um morador de Imbituva teria vendido sua casa e invadido a propriedade em Prudentópolis. Outro caso envolveu uma família de Almirante Tamandaré, que estava residindo no local. Somente três famílias de Prudentópolis não teriam residência própria. Neste caso, a secretaria de Assistência Social irá providenciar um local para que essas pessoas sejam abrigadas. “A Assistência Social estará dando total apoio para essas famílias que realmente necessitam que um lugar para ficarem abrigados. Aqueles que vieram de outras localidades estão sendo restituídos ao local de origem”, explica Clever.
Confira a entrevista com capitão Clever:
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