By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
"Nestas 24 horas houve uma série de ataques a mim. (...) Estou num hotel
em Brasília, e houve três tentativas de entrar no hotel. Pessoas que
diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando-os.
Diziam que eram pessoas que faziam parte da minha equipe médica. Se não
fossem os seguranças do hotel, não sei o que seria..."
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"Realmente foi assustador. Está sendo, porque eles não terminaram. Mas
eu tenho muita coragem, e pelo Brasil eu estava disposto a passar por
isso. Mas isso me assustou. Criaram perfis falsos meus em Twitter,
perfis falsos em Instagram. Divulgaram meu celular em redes sociais.
Imagina, eu sou uma médica, eu preciso do meu telefone para atender meus
doentes. Eu recebo mais de 300 chamadas. Ameaças de morte. Houve uma
tentativa de entrar no meu hotel no qual eu estou em Brasília. Houve
ameaças à minha família. Então, tudo o que você imaginar de pessoas que
eu só posso considerar que estejam lutando para o Brasil dar errado eu
sofri" , disse.
Questionada sobre o que o presidente disse diante da campanha de ódio de que foi vítima, Ludhmila afirmou:
"Ele disse que faz parte."
A médica disse nesta segunda-feira (15) que não aceitou substituir Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde porque não havia "convergência técnica" entre ela e o governo.
Em entrevista à GloboNews, Ludhmila defendeu medidas de isolamento
social para reduzir a mortalidade e prioridade à negociação de vacinas.
"Cenário no Brasil é bastante sombrio", afirmou.
Segundo ela, o que o governo esperava não se encaixa no seu perfil, qualificação e linha que segue.
"Penso pra isso neste momento, para reduzir as mortes, tem que reduzir a
circulação das pessoas, de maneira técnica e respaldada por dados
científicos."
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A médica também defendeu que o Ministério da Saúde se preocupe em
orientar equipes médicas sobre a melhor forma de atender pacientes com
Covid-19, criando uma referência nacional de protocolo. "Não dá para esperar dezembro a população ser vacinada."
"O Brasil precisa de protocolos, e isso é pra ontem. (...) Nós estamos
discutindo azitromicina, ivermectina, cloroquina. É coisa do passado. A
ciência já deu essa resposta. Cadê um protocolo de tratamento? (...)
Perdeu-se muito tempo na discussão de medicamentos que não funcionam."
Ela mencionou a importância de discutir o momento certo de entubar
pacientes, como usar medicamentos como corticoides ou anticoagulantes.
Para ela, grupos de especialistas e sociedades médicas deveriam estar
dentro do Ministério da Saúde para elaborar recomendações.
O nome da médica encontrava respaldo entre parlamentares e integrantes
do Supremo Tribunal Federal. No domingo, o presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL), Lira disse numa rede social que o enfrentamento da
pandemia “exige competência técnica” e “capacidade de diálogo político” e
que enxerga essas qualidades em Ludhmila.
Ela disse que espera uma mudança de rumo na condução da Saúde no país.
"É um desejo meu que quem vá substituir o Pazuello tenha autonomia.
Depende uma mudança do governo, do que pensa sobre a pandemia."
Segundo ela, a preocupação do governo é com a economia e os impactos sociais.
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