quarta-feira, 22 de abril de 2020

Justiça marca julgamento do acusado de matar psicóloga em Ivaí

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE – Imagem: Divulgação
Os advogados Gustavo Madureira e Fabio Camargo, contratados pela família de Micheli Kobelnik para atuarem como assistentes de acusação, informaram que a juíza da Vara Criminal de Imbituva, Viviane Cristina Dietrich, designou audiência para o próximo dia 27 de Abril, a partir da 15:00 horas, quando terá início o julgamento de Wesley da Silva Bueno, acusado de matar a psicóloga.
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Conforme consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público, na data de 29 de outubro de 2019, em horário indeterminado, porém certo que durante a madrugada, na Rua Rui Barbosa, n.º 1037, no Município de Ivaí, o acusado Wesley, mediante promessa de recompensa, com emprego de meio cruel e recurso que dificultou e tornou impossível a defesa da ofendida, agindo com consciência e vontade, e em unidade de desígnios com André Luis Perrinchelli Cavalheiro, matou a vítima, então cônjuge de André Luis, ao lhe jogar substância química, lhe causando queimaduras pelo rosto e corpo, além de desferir-lhe 41 (quarenta e uma) facadas, provocando-lhe choque hipovolêmico por hemorragia aguda maciça, lesões que foram a causa efetiva de sua morte.
Consta ainda, que André, marido da vítima, procurou o denunciado Wesley, uma semana antes dos fatos, acordando o homicídio, ajustando-se entre si e como ceifariam a vida da vítima Micheli Kobelnik, André Luis prometeu entregar R$ 1.500,00 a Wesley, a fim de que se dirigisse à residência da vítima, para realizarem o crime. Destarte, o denunciado deslocou-se até o local, permanecendo na garagem da residência, a qual fica nos fundos da casa, até á hora em que Micheli estivesse dormindo e sozinha, ocasião em que foi amarrada nas mãos e pernas e amordaçada.
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Para matar a vítima, inicialmente foi utilizado ácido. Como o ácido derreteu a mordaça da vítima, fazendo que com que esta gritasse "para por favor", dentre outras súplicas, foram desferidas cerca de quarenta facadas, tudo presenciado pela filha da vítima de três anos de idade.
O delito foi cometido contra mulher por razão de condição do sexo feminino, eis que envolveu violência doméstica e familiar, já que a vítima era cônjuge de André o qual premeditou o crime juntamente com Wesley.
Insta salientar que logo após cometer o crime, o denunciado e o marido da vítima se deslocaram até a cidade de Ponta Grossa, onde deixaram a filha do casal na casa de uma tia de André, tendo Wesley se dirigido para sua casa e André para um hotel, no qual posteriormente cometeu suicídio.
O Ministério Público denunciou o acusado Wesley por homicídio quadruplamente qualificado, por promessa de recompensa, com emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da ofendida e feminicídio.
Madureira disse que nesta audiência serão ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia e as indicadas pela defesa, após será realizado o interrogatório do acusado, abrindo-se oportunidade para as partes apresentarem suas alegações, e caso não tenha diligências a serem concluídas, deve ser proferida sentença decidindo se o acusado deve ou não ser julgamento pelo júri popular.
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O assistente de acusação ainda afirmou que este foi um dos crimes mais monstruoso que ocorreram no País, tendo sido praticado contra a frágil vítima que teve seu rosto desfigurado por ácido, foi espancada e morta com 40 (quarenta) facadas por pessoas covardes, tudo na frente da filha da vítima de 03 apenas (três) anos de idade e que este ato animalesco não pode ficar impune.
O acusado está preso aguardando o julgamento.
Com informações da A Rede.
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