By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: RPC
Um enfermeiro, de 56 anos, foi encontrado morto em um carro após ser
sequestrado em Maringá, no Norte do Paraná, nesta quinta-feira (14).
Segundo a polícia, o corpo e o veículo estavam carbonizados.
A mulher da vítima disse à Polícia Civil que ela e o marido estavam em
uma lanchonete na Zona 7 e, por volta das 23h30 de quarta-feira (13),
deixaram o local.
Sequestro
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A mulher disse em depoimento que
esse homem estava com um objeto nas mãos, mas não soube dizer se era uma
arma. Ela disse ainda que o suspeito ordenou que o marido tirasse o
carro do local
A mulher foi deixada em uma rua do bairro Miozottis e, o marido foi
levado com o sequestrador. Segundo a Polícia Civil, ela ligou para a
Polícia Militar e fez um Boletim de Ocorrência logo depois disso.
Por volta das 2h, os policiais encontraram o veículo do casal com um corpo queimado em uma estrada rural.
'Esposa suspeita'
A esposa disse à Polícia Militar que ouviu o suspeito cobrando uma
dívida de droga e que sabia que o marido era usuário de drogas.
O delegado Diego Almeida, responsável pelas investigações, afirma que a
primeira impressão é que a vítima foi morta por uma dívida de drogas,
no entanto todas as circunstâncias são investigadas.
Em depoimento à Polícia Civil, ao ser confrontada com algumas
informações, a mulher confirmou o nome do executor do crime e disse que o
suspeito abordou os dois porque ela indicou o local por mensagem de
celular.
"Ela tinha sabia que a intenção do suspeito seria de dar um susto no
marido. Dessa forma, o suspeito acreditava que a vítima ia se separar da
mulher e ele poderia ficar com ela", detalhou o delegado.
A mulher, que tem 28 anos, negou a participação ou autoria do crime,
mas disse que namorou o suspeito quando ficou separada do enfermeiro e
que não o denunciou antes porque o homem é violento.
No entanto, a polícia informou que foram encontradas mensagens no
celular dela que indicam que eles se conheciam antes desse período.
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"Ficou notório que a motivação é por causa da herança da vítima. Ela
casou recentemente com o enfermeiro no regime universal de bens.
Descobrimos que eles ficaram separados por dois meses e que eles moravam
em uma casa avaliada em R$ 600 mil", pontuou o delegado Diego Almeida.
A Polícia Civil pediu a prisão da mulher e do suspeito do crime à
Justiça. As investigações continuam para localizar o suspeito do crime.
Enfermeiro do município
A vítima era funcionária pública da Secretaria Municipal de Saúde e,
nos últimos dois meses, trabalhava no posto de saúde do Conjunto Requião
Funcionários da unidade de saúde disseram que o enfermeiro era uma
pessoa animada, sempre chegava no horário e tinha comentado que
receberia uma indenização.
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