By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL – Imagem: Divulgação
Dentre emergentes, o real foi a terceira moeda que mais se desvalorizou na sessão, atrás apenas da lira turca e do florim húngaro. A Bolsa brasileira fechou em queda, com recuo de 0,25%, a 108.423 pontos.
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No exterior, o viés foi positivo para as principais Bolsas globais.
Nesta segunda (23), o Global Times, tabloide comandado pelo oficial
People’s Daily, do Partido Comunista chinês, afirmou que China e Estados
Unidos estão muito próximos da “fase um” de um acordo comercial.O veículo acrescentou que a China também permanece comprometida em continuar as negociações para a fase dois e mesmo a fase três de um acordo com os EUA, citando especialistas próximos do governo chinês.
O dado veio pior que a expectativa de analistas consultados pela Reuters, de rombo de US$ 5,475 bilhões. No mês, os investimentos diretos no país somaram US$ 6,8 bilhões, também abaixo da projeção de analistas de US$ 7,5 bilhões.
Nesta segunda, a autoridade monetária vendeu todos os 15.700 contratos de swap cambial tradicional em rolagem do vencimento janeiro 2020, mas não aceitou propostas em leilão de dólar à vista e de swap cambial reverso.
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A autarquia ainda fez a rolagem integral de US$ 1,5 bilhão em linha
de moeda com compromisso de recompra, volume que até então precisaria
voltar ao BC no começo de dezembro.Fora o déficit em transações correntes, a balança comercial brasileira caminha para fechar novembro no vermelho, o que não acontecia desde novembro de 2014, quando houve déficit de US$ 2,432 bilhões.
Até agora, novembro deste ano tem um saldo negativo de US$ 1,099 bilhão, conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda.
Em nota, o Ministério informou que no acumulado do mês de novembro, as exportações caíram 38,4% sobre igual etapa do ano passado, com recuo de dois dígitos em todas as categorias. Já as importações sofreram uma redução de 14,8% sobre o mesmo período do ano passado.
Na ponta das exportações, o Brasil tem visto um resultado mais fraco em meio à desaceleração do crescimento global, a um cenário de tensões comerciais entre China e Estados Unidos e à crise econômica na Argentina.
Também nesta segunda, o boletim Focus do Banco Central apontou que o mercado prevê uma inflação maior este ano. Em relação ao boletim da semana passada, o IPCA foi de 3,33% para 3,46%.
Analistas do mercado creditam a mudança a alta do dólar. Segundo o Focus, 2019 deve acabar com o dólar a R$ 4,10, contra os R$ 4 previstos na semana anterior, antes da cotação ultrapassar os R$ 4,20.
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