By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: YAHOO – Imagem: Raysa Leite/Folhapress
O autor do ataque, em Juiz de Fora (MG), é Adélio Bispo de Oliveira, que, segundo a Polícia Federal, agiu sozinho. Mas essa conclusão não convence parte dos apoiadores do presidente.
O primeiro a ter a ideia foi Loester Trutis (MS), que publicou um vídeo nas redes sociais com a oferta do pagamento.
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"Vamos
oferecer uma recompensa de R$ 100 mil para informações que levem à
prisão e à condenação do mandante, porque eu acredito que exista uma
ajuda externa para o Adelio. Algumas questões não foram esclarecidas",
afirma Trutis no vídeo.
A
seu lado aparece Ciro Fidélis, apresentado como um empresário de Campo
Grande. Dono de lojas na cidade, ele também é assessor do parlamentar na
Câmara. O valor da recompensa seria pago pelos dois.
"Há
questões importantes: quem paga o advogado do Adelio, que é
extremamente caro? Como ele tinha dinheiro para fazer viagem ao interior
e acompanhar os filhos do Bolsonaro? Como ele tinha quatro celulares no
seu apartamento, e por quê? Como ele pagava cartão de crédito
internacional, se não tinha trabalho?", questiona Fidélis.
Trutis
pede que informações sejam fornecidas via WhatsApp, para depois serem
encaminhadas por ele à Polícia Federal. O deputado faz ainda um apelo
para que familiares, amigos e ex-militantes do PSOL, partido ao qual
Adelio pertenceu, deem informações.
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No
vídeo, o parlamentar usa uma camisa amarela que mandou fazer com os
dizeres 'Meu Partido é o Brasil', idêntica à que Bolsonaro vestia no dia
do atentado. Só que com uma diferença: um risco vermelho na altura da
barriga, simbolizando o local onde a faca perfurou o presidente.
Na verdade, o atentado não resultou em sangramento externo, mas nos órgãos internos do então candidato.
Após
o vídeo de Trutis, seu colega de bancada Bibo Nunes (RS) tomou a mesma
atitude. "Quero informação confiável sobre o caso. Não é chegar qualquer
coisa. Se for informação comprovada sobre o atentado, dou R$ 100 mil do
meu bolso", afirmou.
Ele diz que confia no trabalho da PF. "Mas também tenho o direito de achar que alguém mandou matar", declarou Nunes.
De
acordo com Trutis, empresários têm entrado em contato com ele
oferecendo ainda mais dinheiro. "Queremos chegar a uma recompensa de R$
500 mil”, diz ele.
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