By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO JOVEMPAN – Imagem: Divulgação
As investigações, que estão sob sigilo e foram reveladas pela revista Época, correm em duas esferas: a criminal, que está nas mãos do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, com auxílio do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim); e a cível, na qual se verifica se houve improbidade administrativa.
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As investigações contra Flávio, que apuram as práticas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, estão
suspensas por terem usado informações do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) sem autorização judicial prévia. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, suspendeu provisoriamente todos os casos enquadrados nesse perfil.Esses procedimentos contra Carlos, contudo, não têm relação com dados de movimentações financeiras fornecidos por órgãos de controle – e, portanto, podem ser tocados normalmente pelo Ministério Público. Procurado para comentar o caso, o vereador não foi localizado. Ele pediu licença da Câmara nesta terça-feira (10) para acompanhar o pai, que passou por uma cirurgia, no hospital.
Quando a Justiça autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Flávio e de outras 85 pessoas e nove empresas ligadas a ele, verificou-se que várias delas também haviam trabalhado com o presidente Jair Bolsonaro e com Carlos – inclusive no período considerado pela quebra de sigilo, entre janeiro de 2007 a dezembro de 2018. No entanto, se o MP estadual encontrasse alguma irregularidade relacionada ao presidente, o caso teria que ser remetido à Procuradoria-Geral da República.
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