quinta-feira, 18 de julho de 2019

Polícia Civil descarta troca de corpos de bebês que foram sepultados, em Ponta Grossa


: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: RPC

A Polícia Civil descartou que corpos de bebês que foram sepultados em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, tenham sido trocados em um hospital da cidade. O caso é investigado desde maio após uma denúncia feita pela família de uma das crianças. O inquérito foi concluído nesta quarta-feira (17).
Segundo a mãe de um dos bebês, Fabiana Ferreira Lima, a filha dela morreu no dia 16 de maio após nascer prematura. 
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De acordo com Fabiana, o hospital disse que o corpo da criança seria liberado para ser enterrado no dia seguinte à morte para que a família tivesse tempo de cuidar do sepultamento.
A mãe contou que o corpo que estava na maternidade era de outro bebê. De acordo com Fabiana, o corpo da criança era maior e a etiqueta que estava no pulso era diferente. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso após denúncia feita pela família.
Conforme a Polícia Civil, ao todo 15 pessoas foram ouvidas, entre familiares das crianças e funcionários do hospital, do serviço funerário e do cemitério.
A Polícia Civil informou que um exame de DNA comprovou que os bebês não foram trocados. Segundo delegado Maurício de Souza, houve um erro por parte de uma funcionária do hospital no momento de indicar a criança para que família se despedisse. 
"Verificou-se que as duas crianças sequer tiveram contato no interior do hospital. No momento em que a segunda criança entrou no estabelecimento, a primeira já havia sido retirada do necrotério pela funerária", disse o delegado. 
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A advogada da família do bebê, Silvia Filipaki Biscaia, informou que irá ingressar com uma ação contra o hospital e o município.
"Foram violados direitos da família, que envolvem crenças religiosas. Foi violada a memória do falecido. O que de repente jamais aconteceria para uma família que tivesse uma outra condição, que não dependesse de um serviço público", explicou a advogada.
O caso foi encaminhado para o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e à Justiça, de acordo com a polícia

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