By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Divulgação
A postagem se referia ao salário de um professor e que o valor postado não haveria a necessidade da greve.
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Confira a Nota:NOTA PÚBLICA EM RESPOSTA AO MBL-PRUDENTÓPOLIS Os educadores do Estado do Paraná, fazendo uso de um direito previsto na constituição, estiveram paralisados de 25 de junho a 14 de julho. A suspensão da greve foi deliberada em assembleia, após negociação com o governo do Estado. Lamentamos o uso desse recurso em tão curto espaço de tempo em relação às eleições, pois no período eleitoral todos os candidatos defenderam uma sociedade desenvolvida, com justiça social, geradora de oportunidades, sem violência e mais humana. Ouvimos durante as campanhas que investiriam na educação e na valorização dos professores e funcionários da escola pública. Entretanto, mal assumiram o poder, o primeiro setor da esfera pública a ser atacado com cortes de investimento e criminalizado, é justamente o setor educacional. Infelizmente, muitos eleitores desses candidatos, completamente cegados pelo ódio disseminado contra o conhecimento e contra a escola, acabam difamando professores e espalhando inverdades sobre a educação pública, situação essa que interessa aos governos para, assim, conseguir implantar projetos perversos de destruição do projeto social de escola pública, democrática e de qualidade. A escola pública paranaense sofreu duros golpes durante os 8 anos do mandato de Beto Richa e o governo Ratinho Junior não está fazendo diferente. Os direitos mínimos de educadores não estão sendo respeitados, dentre os quais, o direito à reposição das perdas inflacionárias já acumuladas em quase 20%, dinheiro que está deixando de circular no comércio local, prejudicando a economia do município.
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Lamentamos profundamente a ação danosa de pessoas de nossa comunidade que fazem coro às maldades do governo Ratinho contra a escola pública. Não sabemos exatamente quais são os reais interesses dessas pessoas: se são mal informadas, ingênuas ou agem de má fé mesmo. Recentemente, tais pessoas fizeram uma publicação em redes sociais difamando educadores, rotulando-os de marajás, privilegiados e despreparados para o exercício profissional. Para isso, utilizaram informações falsas ou generalizam casos isolados, sem conhecer a realidade do cotidiano dos trabalhadores da educação. Convidamos a todos e a todas a procurar entender a rotina diária dos trabalhadores da educação, a se informar sobre o quanto de seu tempo livre gastam em prol do trabalho, a quantas horas de estudo se dedicam, a conhecer o dia a dia em sala de aula e, finalmente, ver em seus contracheques os baixos salários que a maioria dos educadores recebe. Basta conferir nos editais de concursos públicos para perceber facilmente que muitos cargos que exigem ensino médio como condição de ingresso pagam salário- base maior do que a dos professores, cuja exigência de ingresso é ensino superior e ainda, comparar o salário de professor com outras profissões com escolaridade igual no ingresso para ver a triste desvalorização desta categoria, de suma importância à sociedade. Repudiamos, com veemência, não só as ações de governos autoritários e mentirosos, mas também as maledicências e as calúnias daqueles que servem de capachos desses governos, que são os verdadeiros inimigos da escola pública! Educadores das Escolas Estaduais de Prudentópolis em Defesa da Educação Pública.
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