By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1
O homem indiciado como o autor do assassinato de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, foi morto a tiros na frente do filho adolescente em Aparecida de Goiânia,
na Região Metropolitana da capital, nesta segunda-feira (22). Nilson
Ferreira de Almeida, de 51 anos, ficou conhecido por ter matado, dentro
do presídio, Cadu, que, por sua vez, ganhou notoriedade ao assassinar o cartunista Glauco e o filho dele, Raoni Vilas Boas, em 2014.
Em abril de 2016, a Polícia Civil indiciou Nilson e outro detento pela morte de Cadu.
Segundo a investigação na época, o crime foi cometido porque Nilson
teria descoberto que a vítima tinha um plano para matá-lo. O homem foi
apontado como o autor dos golpes em Cadu, com uma arma artesanal,
durante uma briga no banho de sol.
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Segundo o delegado Álvaro Bueno, Nilson estava no regime semiaberto e,
na manhã desta segunda, caminhava com o filho adolescente pela Avenida
Montenegro, no Jardim Cristal, quando um homem chegou e atirou contra
ele.
“O autor estava no comércio, quando o Nilson ia passando acompanhado do
filho adolescente. Ele chegou e atirou. O filho da vítima correu, mas
depois ficou ao lado do pai”, informou Bueno.
Ainda segundo o delegado, imagens de câmeras da área já foram solicitas
e testemunhas do assassinato já começaram a ser ouvidas.
“Já temos uma foto do autor que, na hora do crime, estava com o rosto
descoberto. Depois ele colocou o capacete e fugiu em uma moto”, contou
Bueno.
O delegado falou que a investigação sobre esse assassinato vai levar em
consideração a extensa ficha criminal de Nilson que, segundo Bueno, já
tinha seis condenações na Justiça.
Morte de Cadu
Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, ficou preso por quase dois anos
em Goiás até ser morto em 04 de abril de 2016, dentro do Núcleo de
Custódia, em Aparecida de Goiânia. Assassino confesso do cartunista
Glauco e do filho, ele cumpria pena por matar duas pessoas durante
assaltos, em Goiânia.
Cadu estava detido no Núcleo de Custódia desde setembro de 2014, um ano
depois de ter deixado uma clínica psiquiátrica da capital. Ele havia
sido submetido à internação após a morte de Glauco Vilas Boas e do filho
dele, Raoni Vilas Boas, em Osasco, em 2010.
A prisão em Goiás ocorreu após ele matar duas pessoas em Goiânia, em agosto de 2014, crimes pelos quais foi condenado a 61 anos de prisão.
As vítimas são o agente prisional Marcos Vinícius Lemes da Abadia, 45
anos, e o estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais, 21 anos. Eles
morreram durante assaltos.
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Histórico
Cadu foi preso em 2010 ao tentar furar um bloqueio da Ponte da Amizade,
fronteira entre o Brasil e o Paraguai, dois dias depois de ter matado o
cartunista Glauco e o filho dele. O crime aconteceu em 12 de março, no
sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e
atirou contra as vítimas.
O acusado frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que
seguia a doutrina religiosa do Santo Daime. No dia do crime, Cadu
estaria sob efeito de maconha e haxixe.
Cadu também foi acusado de três tentativas de homicídio contra agentes
federais, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura. Após ser
preso em Foz do Iguaçu, ele acabou indo para o Complexo Médico-Penal do
Paraná e, depois, transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma
clínica psiquiátrica e teve alta em 2013.
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