segunda-feira, 1 de julho de 2019

Governo retira diretrizes orçamentárias de discussão na Alep e servidores esperam retomar negociação


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B Imagem: Antonio Nascimento (Banda B)

A base do governo Ratinho Junior, na Assembleia Legislativa, decidiu por retirar da pauta a votação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2020, que congela o reajuste dos funcionários públicos para os próximos três anos. Nesta segunda-feira (1), a greve dos servidores estaduais do Paraná entrou no sexto dia e as categorias se concentram em frente ao Palácio Iguaçu.
A LDO reduz de 18,6% para 17,6% o porcentual de repasse de verbas para os outros poderes do estado, além de excluí-los do cálculo da divisão do Fundo de Participação dos Estados (FPE), responsável pela transferência de recursos da União para as demais Unidades Federativas.
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De acordo com Marlei Fernandes, presidente do Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos do Paraná (FES), o governo estadual tem sido ‘intransigente’ nas negociações com as categorias. “Parece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias foi retirada, mas vamos acompanhar, pois estamos com uma comissão de deputados para abrir negociação”, disse a presidente.
A paralisação, que começou na última quarta-feira (26), em protesto pelo pagamento do reajuste de 4,94% referente à inflação dos últimos doze meses, chega ao seu ponto mais crítico no dia de hoje, quando cerca 10 mil servidores se concentraram na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e seguiram em caminhada no final da manhã até o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba.
Reivindicações
A FES também pretende convencer o governo a abandonar o PLC 04, projeto de lei complementar, apresentado em abril deste ano, que congela a carreira dos servidores, segundo afirmam os sindicatos. “Nós temos vários itens na pauta, mas esses são os principais pontos que queremos discutir com o governo”, afirmou em entrevista à Banda B.
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Fernandes salienta que não houve consenso entre a categoria e o Executivo, mesmo após diversas rodas de negociação; “Nós realizamos oito reuniões e não chegamos a um acordo, mas esperamos chegar a um acordo com o governador”, admitiu a representante dos servidores.
“Aqui estamos, em mais um dia de construção da nossa greve geral, uma grande demonstração de união dos servidores públicos do Paraná, com grandes atos em cidades como Maringá, Londrina, Cascavel e Foz do Iguaçu”, afirmou Fernandes.
Insatisfeitos, os servidores levantaram acampamento nesta tarde em frente ao Palácio Iguaçu, prometendo não sair do Centro Cívico até o governo abrir conversas com os órgãos competentes. “A novidade hoje é o começo do acampamento em frente ao prédio do governo. Com isso, queremos abrir o diálogo. Estão presentes as 28 representações estão todas aqui e teremos mais tarde a reunião com comando de greve para definir os rumos da greve”, completou.


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