By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
A ideia é oferecer tratamento completamente gratuito para crianças carentes já diagnosticadas com tumor cerebral. Por enquanto, o hospital tem a capacidade de fazer dois atendimentos por mês nessas condições, mas a ideia é aumentar o número a partir da ajuda de doações feitas por empresas.
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Segundo a diretora-executiva do INC, Regina Ramina Montibeller, os
principais critérios para a seleção dos pacientes são a gravidade do caso, a
urgência e a renda familiar. “Nós pedimos que a família nos mande exames da criança,
que serão analisados por uma equipe de neurocirurgiões para definir o quadro de
saúde e confirmar se a situação é ou não de urgência. A outra questão é a
social, porque estamos focando nas pessoas que não têm condições de pagar pela
cirurgia”, explicou ela em entrevista à Banda B.Mas então quem paga?
Os custos do corpo clínico, exames, internamento e de todos os procedimentos são arcados pelos médicos, pelo Instituto e por empresas ou pessoas físicas parceiras no projeto. “Principalmente a parte de insumos, materiais e medicamentos, eu busco junto aos empresários por meio de um apadrinhamento. Felizmente, muitos têm se sensibilizado com a causa”, completou.
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De acordo com a diretora, diante do bom resultado e do interesse da
sociedade, a expectativa é aumentar os atendimentos gratuitos em breve. “A
penúltima paciente, por exemplo, veio de Macapá, no Amapá, com diagnóstico de
um tumor inoperável, mas nós realizamos o procedimento e ela ficou ótima. Já
voltou até para a escola. É uma satisfação enorme, um sentimento de que estamos
fazendo a diferença na vida das pessoas”, finalizou.
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