By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
Benedito é réu em um processo criminal que tramita na Comarca de
Loanda, também no noroeste, pela prática dos crimes de concussão (45
vezes), que é a extorsão praticada por servidores públicos, falsa
identidade (4 vezes) e lavagem de dinheiro (31 vezes).
As investigações foram realizadas entre 2013 e 2017. De acordo com o
Ministério Público do Paraná (MP-PR), quando atuava como fiscal
municipal de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
ele abordava caminhoneiros, fazendo xigências e ameaças de retenção de
mercadorias ou veículos em troca de suborno.
A prisão preventiva, que é por tempo indeterminado, foi cumprida pela equipe do Gaeco de Maringá, no norte do Paraná.
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O outro lado
Por telefone, o advogado João Alves da Cruz, que defende Benedito José
Maria, disse que vai esclarecer os fatos sobre o rompimento da
tornozeleira e pedir, ainda nesta terça, a revogação da prisão do
vereador.
Segundo o advogado de Benedito José Maria, a Justiça determinou que
Benedito não poderia frequentar alguns locais, entre eles a Prefeitura
de Porto Rico, mas a sede do Executivo fica no mesmo prédio da Câmara de
Vereadores, o que levou ao entendimento do juiz de que houve
descumprimento das medidas cautelares.
Sobre o rompimento dos lacres da tornozeleira, o advogado disse que o
vereador teve um problema às margens do rio, quando uma isca enroscou no
equipamento e quebrou o lacre. A defesa informou que, no mesmo dia, a
central de monitoramento foi avisada e no dia seguinte o lacre foi
trocado.
Ainda de acordo com o advogado, o processo estava em segredo de justiça
até recentemente e, só agora, está acompanhando melhor o processo.
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A reportagem também conversou, por telefone, com o vereador Andrey
Barbosa Claudino (PDT), que foi eleito recentemente como presidente do
Legislativo a partir de 2019.
Ele informou que a Câmara de Porto Rico está aguardando a conclusão do
caso na Justiça para tomar as devidas providências e, até o momento, os
vereadores não tiveram acesso ao processo.
Em nota, a Prefeitura de Porto Rico informou que o processo está sob sigilo judicial e que não tem conhecimento dos fatos.
“Nunca chegou notícias na prefeitura de conduta ilícita do servidor,
tivesse chegado teríamos adotado as providências pertinentes”, diz a
nota.
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