By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
A Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná
(Adepol) defendeu, no começo da noite desta quinta-feira (6), a atuação dodelegado Fábio Machado na prisão de Silvano Rogério Weber, de 35 anos. De
acordo com o advogado que representa a associação, Cláudio Dalledone, a
situação levada até a delegacia configurava uma tortura e foi confirmada pelo
Poder Judiciário.
Em entrevista coletiva, Dalledone
disse que a Adepol repudia as declarações surgidas ao longo do dia e afirmou
que toda a tomada de decisões por parte de Machado tiveram base técnica. “Tudo
indicava, incluindo com o depoimento do acusado, que o que aconteceu foi uma
tortura. O delegado é o primeiro juiz da causa e temos que dar voz aos
técnicos. Moramos em uma cidade com delegados, promotores e juízes, nós não
podemos forçar uma declaração com apenas a suspeita de um cometimento de crime.
O Silvano admitiu que amarrou, chutou e que queria tirar uma confissão.
Flagrante não é barbárie e a atuação de Fábio Machado precisa ser elogiada”,
disse.
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O advogado ainda destacou a atuação
de Fábio Machado e afirmou que ele é um grande estudioso do direito. “O
enquadramento jamais pode dar lugar a qualquer tipo de crítica. A voz das ruas
não podem atacar um delegado de polícia, que é um dos orgulhos da Polícia Civil
do Paraná e, digo mais, um dos baluartes da polícia judiciária no Brasil. Ele é
justo, técnico e tem um senso de justiça inigualável. Digo sem medo de errar
que, se tivéssemos cinco ou seis como ele, as coisas seriam diferentes”,
concluiu.
As críticas contra Fábio Machado
surgiram ainda pela manhã. A esposa de Silvano, Poliana Vilela, se revoltou com
a prisão. “Uns 20 minutos depois eles voltaram para roubar mais, imaginamos.
Logo que entraram, meu marido entrou em luta com eles. Eles brigaram muito e
foram pro lado de fora. Ao mesmo tempo, a gente chamou a polícia que conseguiu
prender os dois a alguns metros de casa, ainda com meu marido lutando com eles.
Daí, pra garantir o Boletim de Ocorrência, meu marido foi no carro dele até a
central de Flagrantes.
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Chegando lá, o delegado prendeu meu marido por tortura e
soltou os ladrões. É inacreditável. Que justiça é essa?”, disse.
A situação chamou ainda mais
atenção após um desses suspeitos amarrado por Silvano ser preso pelo Batalhão
de Operações Especiais (Bope). Ele foi detido após retornar até a residência
localizada no Hauer. O rapaz disse aos policiais que voltou para buscar as
bicicletas que tinha deixado lá no momento em que foi preso. Desta vez, ele
acabou detido.
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