quarta-feira, 2 de maio de 2018

Criança de 11 anos com aneurisma cerebral não consegue UTI mesmo após decisão da Justiça


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Ivan de Jesus (Centro América FM)

Uma criança de 11 anos está internada há cinco dias no Hospital Municipal Milton Pessoa Morbeck, em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, esperando por uma vaga em uma Unidade Intensiva de Tratamento (UTI). Luiz Fernando Batista Alves Júnior foi diagnosticado com aneurisma cerebral.
Há três dias a família conseguiu uma liminar na Justiça para que o menino seja transferido para uma UTI, no entanto, a determinação ainda não foi cumprida até esta terça-feira (1º). 
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Luiz mora com a família no Bairro São João, em Barra do Garças. A mãe dele, Dorian Lopes Souza, de 32 anos, procurou a Defensoria Pública, que entrou com pedido de liminar para que o garoto conseguisse a UTI, contra o governo estadual e o município.  
O pedido foi feito na noite de sexta-feira (27) e concedido pelo juiz Michell da Silva, da Vara da Infância e Juventude. O estado e o município foram intimados às 20h59 do mesmo dia, mas até a noite desta segunda-feira (30), a determinação do juiz não havia sido cumprida.
De acordo com a defensoria, nenhum hospital de Cuiabá e dos outros municípios conta com vaga em UTI pediátrica com neurocirurgião.
A família e a defensoria tentam vaga em Goiânia, já que o menino precisa de uma avaliação de um neurocirurgião que poderá indicar o tratamento.
O menino reclamou de fortes dores de cabeça e que esse sintoma foi seguido de vômitos na quinta-feira (26). Ao levá-lo para o Pronto-Socorro, os médicos detectaram que ele estava tendo hemorragia cerebral moderada e o internaram para aguardar uma vaga de UTI.
A família diz que Luiz Fernando já teve hemorragia cerebral quando tinha 9 anos. Desempregada, a mãe também pede doações e qualquer tipo de ajuda. 
Outro lado
O secretário de Comunicação de Barra do Garças, Vander Lima, disse que a prefeitura fez a regulação da criança e pediu a vaga ao estado. No entanto, teve a resposta que não há previsão de vaga. A prefeitura também comentou que, por ser de alta complexidade, não tem como dar suporte ao menino.
O G1 pediu um posicionamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), mas não teve resposta. 

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