By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
Principal suspeito do
desaparecimento da universitária Andriely
Gonçalves da Silva, de 22 anos, o soldado Diogo Coelho Costa,
da Polícia Militar (PM), passou por uma audiência de custódia nesta
terça-feira (22). O ex-marido da jovem permaneceu calado por 15 minutos e a
única frase que disse foi “não sei onde está essa moça”. A sessão aconteceu no
Fórum de Colombo, na região metropolitana de Curitiba.
Andriely sumiu no dia 9 de maio e, desde então, a família não tem nenhuma
notícia sobre o paradeiro dela. Diogo foi preso no sábado (19), depois que
indícios apontaram que ele pode estar envolvido no caso. Imagens de câmeras de
segurança, por exemplo, mostramo momento em que o policial sai de casa com a jovem na madrugada
do dia em que ela desapareceu. Essa foi a última vez em que ela foi vista.
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Além disso, a polícia encontrou
sangue no veículo do soldado, com a ajuda do luminol, substância química que
torna visível manchas que não podem ser vistas a olho nu. Os investigadores
aguardam o resultado do laboratório para confrontar o DNA e descobrir se o
sangue é ou não de Andriely.
Enquanto isso, a mãe da
universitária, Cleusa Tavares, continua com o coração apertado, sem saber o paradeiro
da filha. “A cada dia eu fico mais angustiada, sem notícia, sem respostas… Hoje
eu me encontrei abatida, levantei agora pouco. Não estou nada boa”, contou ela
em entrevista à Banda B.
Cleusa disse que se decepcionou com
a audiência de custódia de Diogo, já que ela tinha esperança de que o genro
daria alguma informação. “A única coisa que ele falou é que não sabe onde ela
está. Eu me pergunto: será que não sabe mesmo? Porque foi ele quem saiu com ela
naquele dia… E é muito triste, porque conhecendo como eu o conheci, sempre na
minha casa, ele nunca me mostrou que fosse capaz de ser um monstro desse jeito.
Viva ou morta, eu só quero que ele me diga onde ela está”, desabafou.
Muito abalada, a mãe de Andriely
afirma ter certeza de que Diogo é o responsável pelo desaparecimento. “Eu estou
orando todos os dias, e peço para que as pessoas também rezem, para que Deus
toque o coração de pedra dele e ele diga alguma coisa.
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Tem horas que eu fico
desesperada, o irmão dela também está muito mal, entrando em depressão, nem
come direito… Coração de mãe não se engana, eu sei que o meu genro é o único
que sabe onde ela está”.
A delegacia do Alto Maracanã, em
Colombo, continua a investigar o caso.
Conversas no WhatsApp
Cleusa ainda mostrou à Banda
B as últimas mensagens que trocou com o genro pelo WhatsApp. Na
conversa, o soldado escreveu: “O que mais eu posso fazer, dona Cleusa? Ela só
fala com os outros e não comigo (…). Só o tempo vai dizer o que aconteceu
realmente. Nessa noite de terça não a vi no apartamento. E sinto o mesmo que a
senhora, sem saber o que fazer”.
Ela responde: “Diogo, pelo amor de
Deus, se você sabe de alguma coisa, me ajude. Estou desesperada, veja meu
sofrimento como mãe. Se você ama a Drih como você diz, se você sabe dela, me
devolva, eu falo com ela e tudo vai ficar bem. Ela vai me escutar e resolver
essa situação”. Depois disso, ele não disse mais nada.
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