By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: REDE SUL DE NOTICIAS – Imagem: Rede Sul de Noticias
Reeleitos mesmo numa campanha onde respondiam a cinco ações civis públicas ajuizadas pela 7ª Promotoria de Justiça de Guarapuava na Operação Fantasma II com contratações de assessores lotados no gabinete da presidência da Câmara, mas que prestavam serviços aos vereadores.
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Eles também protagonizaram outro caso, que envolveu, além dos
vereadores, 15 pessoas. Segundo o Grupo de Atuação Especial e Combate
ao Crime Organizado (Gaeco) pacientes “furavam” a lista de espera para
consultas e procedimentos médicos do Sistema Único de Saúde, realizados
por intermédio do Consórcio Intermunicipal de Saúde de Guarapuava,
Pinhão e Turvo (Cisgap) por influência política. Entre os réus, estão
também a ex-diretora do Cisgap, Marcia Andrea de Brito, o ex-presidente
da Câmara Municipal, Edony Kluber, seis assessores parlamentares e
pacientes beneficiados.Investigação realizada pelo Gaeco no âmbito da Operação Fantasma II
constatou que a prática era rotineira a ponto de descontinuar os
atendimentos no Cisgap nos anos analisados (2014 e 2015), o que gerou
prejuízos a cidadãos que buscaram atendimento médico no período, mas
foram atendidos com atraso ou sequer conseguiram atendimento. O valor da
ação ultrapassou R$ 890 mil. Porém, no caso da contratação dos
assessores já houve absolvição na área cível. “Ainda temos audiências na
área criminal”, disse Celso Costa à RSN.Os dois vereadores agora estão aptos a voltar a legislar, já que nesse período eles não participavam das sessões e não tinham direito a voto. “Vamos retornar ao nosso mandato, de fato, com a cabeça erguida”, disse Marcio Carneiro.
Segundo os vereadores, a situação desencadeou problemas psicológicos, com a prescrição de medicamentos controlados. “O pior de tudo foi o envolvimento das nossas famílias. Temos pais idosos, crianças, esposa, que sofreram as consequências de tudo isso, desde a entrada de policiais nas casas até a repercussão de tudo isso. Foi muito sofrimento”, desabafaram.
Mas a pior parte nesse processo, de acordo com Marcio e Celso, foi o fato de entrarem à reeleição sendo investigados por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pela Câmara – derrubada liminarmente, depois – e explicar aos eleitores. Apesar de tudo isso, Celso foi o quinto vereador com mais votos, com 1.716; e Marcio ficou na sexta colocação obtendo 1.599 votos.
O que chama a atenção em todo esse processo também é coincidência de datas. Os dois foram afastados das funções legislativas no dia 15 de março de 2016. Dois anos depois, no dia 15 de março de 2018, saiu a decisão que permitirá o retorno de ambos à Câmara.
“Sempre confiamos e continuamos confiando na justiça”, afirmaram.
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