sexta-feira, 6 de junho de 2014

Câmara aprova normas de segurança para uso de piscinas



By: INTERVALO DA NOTICIAS


A Câmara aprovou projeto (PL1162/07) que regulamenta a prevenção de acidentes em piscinas em todo o país.
A proposta, que já foi aprovada no Plenário, disciplina a sinalização e normas de segurança para uso de piscinas públicas e coletivas.
O projeto torna obrigatório o uso de mecanismos de proteção dos ralos das piscinas, como o uso de tampa anti-aprisionamento e de um sistema capaz de parar a sucção no caso do bloqueio do ralo.
O texto aprovado foi o substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família. O relator na comissão, deputado Darcísio Perondi, do PMDB gaúcho, destacou que com a legislação as piscinas vão ter que ser adequadas para evitar acidentes que muitas vezes levam à morte.
"Uma tampa anti-aprisionamento, um material simples de plástico que custa 60 reais colocada nos ralos das nossas piscinas as crianças não vão morrer mais. Então essa vai ser uma obrigatoriedade."
Lígia Miranda, da ONG Criança Segura, lembrou que mortes provocadas pela sucção de ralos de piscinas acontecem com uma certa frequência, principalmente entre crianças.
Ela destacou que o projeto determina as responsabilidades tanto dos adminsitradores quanto dos usuários das piscinas, além de determinar a obrigatoriedade de sinalização nesses espaços.
"Também o projeto elenca uma série de informações que devem estar sinalizadas no ambiente das piscinas para que as pessoas tenham informação do que é que se deve, o que é que não se pode, de profundidade porque a informação também é um ótimo meio de prevenção de acidentes né?"
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, em 2011, o afogamento foi no Brasil, a 2ª causa geral de óbito entre crianças de um a nove anos de idade. Na faixa dos 10 aos 19 anos o afogamento foi a terceira causa de morte.
Em 2011, 6 mil 494 brasileiros morreram afogados. As piscinas foram responsáveis por 1,6 por cento de todos os casos de óbito por afogamento, mas representam 53 por cento de todos os casos na faixa de 1 a 9 anos de idade.

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