O traficante Antônio Bonfim Lopes, 35 anos, conhecido como Nem, chefe do tráfico de drogas na Rocinha, foi preso no fim da noite de quarta-feira por policiais do Batalhão de Choque da PM, na Lagoa, em frente à sede do Clube Piraquê. Segundo a polícia, ele foi encontrado no porta-malas de um Corolla preto, onde viajavam mais três homens, que também foram presos - um deles se apresentou como funcionário do consulado da República do Congo, o segundo se disse cônsul honorário desse país e o terceiro era advogado. O carro foi abordado inicialmente na saída daRocinha por policiais do Batalhão de Choque, mas o suposto funcionário do consulado, alegando imunidade diplomática, se recusou a passar pela revista e a abrir o porta-malas. Ele afirmou que só abriria o veículo numa delegacia, e os PMs seguiram então o carro em direção a uma unidade policial. Na altura do Piraquê, no entanto, o automóvel parou e um dos homens teria oferecido R$ 30 mil aos policiais para que fossem liberados. Nesse momento, o Corolla foi revistado e Nem, encontrado. O traficante foi levado para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá. O comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, foi ao local e disse que os traficantes da Rocinha, onde em breve será implantada uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), estão se sentindo acuados: "Eles estão tentando fugir da favela. Continuaremos revistando todos no entorno da comunidade". Em volta da sede da PF, os PMs comemoravam a prisão. O cabo Eduardo Teixeira, do Batalhão de Choque, acompanhou a prisão na Lagoa e confirmou que o suposto funcionário do consulado ofereceu propina aos policiais. "Quando o porta-malas foi aberto, o Nem viu que tinha perdido e não apresentou nenhuma reação", disse Teixeira. Nem era o alvo de policiais que faziam um cerco na favela, que deve receber uma UPP no próximo domingo.
By: INTERVALO DA NOTICIAS
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