quarta-feira, 19 de março de 2025

Isenção de até R$ 5 mil no IR: veja exemplos de quanto o trabalhador vai deixar de pagar anualmente por faixa de renda

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
O governo Lula anunciou nesta terça-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil.
Para ter validade, o projeto ainda precisa passar pela análise do Congresso Nacional. A expectativa da equipe econômica é que a nova faixa de isenção esteja em vigor somente em 2026.
O aumento da isenção do IR, que beneficia a classe média, é uma aposta do governo para tentar melhorar a popularidade do presidente Lula, em baixa nos últimos meses por conta de ruídos sobre fiscalização do PIX e do aumento no preço dos alimentos. 
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Veja a estimativa de impacto para os trabalhadores por faixa de renda, segundo a Receita Federal:

  • Um trabalhador que receba R$ 3.650,66 mensais poderá economizar aproximadamente R$ 1.058,72 ao ano.
  • Uma pessoa com salário mensal de R$ 4.867,77 terá uma economia anual de cerca de R$ 3.970,07.
  • Um profissional com rendimento mensal de R$ 5.450,00 economizará em torno de R$ 3.202,44 por ano.
  • Um cidadão com salário de R$ 6.260,00 poderá ter uma redução anual de R$ 1.821,95 no valor pago de Imposto de Renda.

Como vai funcionar
O Imposto de Renda é, em geral, recolhido na fonte — ou seja, descontado diretamente do salário dos trabalhadores.
A cada ano, o contribuinte ajusta suas contas com a Receita Federal por meio da declaração do IR, e pode ser restituído ou pagar ainda mais imposto.
Atualmente, a faixa de isenção do Imposto de Renda está em R$ 2.824, menos do que dois salários mínimos.
O governo prometeu corrigir a faixa para R$ 3.036, o equivalente a dois salários mínimos, ainda neste ano. Entretanto, ainda não enviou ato ao Congresso Nacional.
Segundo a advogada trabalhista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria, o empregado deverá passar a receber um salário líquido maior.
Isso porque o desconto aplicado em folha será extinto para essa faixa de renda (até R$ 5 mil).
“A mudança pode resultar em um aumento no valor líquido, ou seja, no valor efetivamente recebido após os descontos”, explica a especialista Paula Borges, da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria.
Tecnicamente, a mudança não pode ser chamada de aumento salarial. Mas, sim, o valor líquido recebido pelo trabalhador ficará maior, pois o desconto do IR, para a faixa de até R$ 5 mil, deixaria de existir. 
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Para compensar a perda de arrecadação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil mensais, o governo pretende taxar os super ricos, ou seja, aqueles com renda mensal superior a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil por ano.
A projeção do governo é de arrecadar R$ 25,22 bilhões em 2026 com essa mudança – valor próximo aos cerca de R$ 26 bilhões que serão perdidos, na arrecadação, com a isenção até R$ 5 mil. 

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