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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoA Justiça do Paraná arquivou a Ação Civil Pública de improbidade
administrativa apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR)
contra o ex-governador Beto Richa (PSDB ).
Na prática, a decisão livra da acusação de improbidade administrativa,
nesta ação, o ex-governador, outras sete pessoas e cinco empresas.
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O magistrado considerou que as acusações contra Richa foram feitas sem a
devida apresentação de evidências que as sustentassem ou não detalharam
as ações específicas de cada acusado.
Os detalhamentos fariam parte de um ajuste para se adequar as
alterações que o Congresso Nacional implementou à Lei de Improbidade
Administrativa em 2021.
A atualização na lei indica a exigência do dolo por parte dos agentes
públicos, isto é, a intenção de cometer um crime de improbidade.
Segundo o documento, mesmo intimado, o MP-PR não cumpriu com a decisão judicial.
"Não há outra medida processual judicialmente a ser adotada senão
indeferir-se a petição inicial, porque inepta, já que o pedido se tornou
indeterminado, haja vista que o requerente Ministério Público do Estado
do Paraná deliberadamente não se incumbiu do ônus que lhe cabia", diz a
decisão.
Em nota, o MP-PR disse que a denúncia estava embasada com provas, que discorda da decisão e que irá recorrer.
Sobre a decisão, Richa disse que ela vem para "restabelecer a verdade
em torno da politização e perseguição orquestrada pela extinta Lava Jato
contra ele, ex-secretários e empresários".
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A defesa de Deonilson Roldo afirmou que não deseja fazer nenhuma consideração a respeito da decisão.
O g1 aguarda retorno de Pepe Richa.
O ex-governador foi alvo da Operação Piloto na 53ª etapa da Operação Lava Jato.
Ele foi investigado, segundo o MP, por irregularidades
em uma licitação para Parceria Público-Privada (PPP) e obras de
exploração e duplicação da PR-323, que liga Maringá, no norte do estado,
a Francisco Alves, no noroeste.
Em 2019, o MP-PR propôs uma ação civil pública com base investigações
da força-tarefa da Lava Jato na Operação Piloto. Houve o
compartilhamento de informações e provas obtidas pelo Ministério Público
Federal (MPF).
Para os promotores, o grupo havia atuado para fraudar a licitação para a
duplicação da PR-323, em um contrato de mais de R$ 7 bilhões.
A intenção, segundo a investigação, era de favorecer o consórcio liderado pela Odebrecht. A obra não saiu do papel.
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Conforme o MP-PR, ele prometeu recompensar o empresário em outros negócios. A conversa foi gravada.
Um dos delatores da Odebrecht relacionou o contrato da obra da PR-323
ao repasse de R$ 2,5 milhões, via caixa dois, para a campanha de
reeleição de Richa.
De acordo com os promotores, os então acusados transgrediram o princípio
da moralidade administrativa visando conferir aparência legal a uma
concessão direcionada, sustentada em um esquema espúrio de propina.
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