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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoA Polícia Civil (PC-PR) divulgou a identidade dos influenciadores
digitais investigados por envolvimento com jogos de azar em uma operação realizada no domingo (19).
De acordo com a corporação, foram presos os influenciadores Eduardo
Felipe Campelo, Ricardo da Silva Nascimento e Gabriel Vieira Barbosa.
Segundo a polícia, o suspeito Ezequiel Célio Soares dos Santos está
foragido.
De acordo com as investigações, os suspeitos atuavam em um jogo online
chamado "Jogo do Tigrinho". Eles disponibilizavam um link que
direcionava as vítimas para apostas em uma plataforma.
A defesa afirma que eles são "vítimas" do jogo.
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Segundo a polícia, Eduardo Campelo era o mais influente divulgador do esquema. Somente em uma rede social, ele tinha 500 mil seguidores - muitos enganados com a promessa de ganhar dinheiro fácil, conforme as investigações.
Outro investigado, Ricardo Nascimento escreveu na rede social que é "rei do tigrinho". Ele tem mais de 394 mil seguidores.
Na mesma rede, Gabriel tem mais de 55,1 mil seguidores e Ezequiel, 79 mil. Juntos, eles somam mais de 1,1 milhão de seguidores.
As prisões aconteceram em Curitiba, Piraquara e Pinhais, na região metropolitana. A polícia também apreendeu carros e motos de luxo, além de dinheiro, armas de fogo e celulares.
Com o dinheiro do jogo, os suspeitos compravam casas e carros luxuosos,
muitos deles importados. De acordo com o delegado Tiago Dantas,
responsável pelo caso, somente Eduardo Campelo movimentou R$ 8,5
milhões.
Campelo viajaria para Dubai na segunda-feira (20), o que fez com que a polícia antecipasse a operação para o domingo.
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De acordo com a Polícia Civil, o 'Jogo do Tigrinho' funciona como um
caça-níquel online. A pessoa baixa o aplicativo, faz um cadastro e
começa a apostar.
Quanto maior o número de cadastrados, mais dinheiro os suspeitos
ganhavam. Para atrair mais jogadores, eles postavam vídeos ganhando uma
aposta atrás da outra. Mas a polícia disse ser tudo encenação.
O que diz a defesa dos suspeitos
A defesa sustenta que os três suspeitos "foram vítimas nesse caso, assim
como os apostadores". Afirma também que eles "não sabiam que o negócio
era ilícito e que só eram remunerados para fazer a divulgação do jogo".
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