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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias) O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
anunciou nesta quinta-feira (22) outros 16 nomes do primeiro escalão de
seu futuro governo, que começa em 1º de janeiro de 2023.
Com os anúncios, o número de ministros chega a 21 nomes. Fernando Haddad, Flávio Dino, Rui Costa, José Múcio Monteiro, Mauro Vieira e Margareth Menezes já haviam sido anunciados.
O governo eleito vem afirmando que o desenho da Esplanada dos
Ministérios será similar ao do segundo mandato de Lula (2007-2010).
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Ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Haddad comandará o novo Ministério da Fazenda. A pasta será fruto do desmembramento do atual Ministério da Economia,
que também dará origem aos ministérios de Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC) e de Planejamento, Orçamento e Gestão. Veja o perfil completo.
Rui Costa (PT) - Casa Civil
Atual governador da Bahia, com mandato até 31 de dezembro, o petista Rui
Costa assume a Casa Civil, pasta que auxilia o presidente em suas
atribuições e coordena a integração entre os ministérios. Costa é um dos
principais aliados e articuladores de Lula. Veja o perfil completo.
Flávio Dino (PSB) - Justiça e Segurança Pública
Ex-governador Maranhão e senador eleito pelo estado, Flávio Dino
assumirá o novo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Dino, que já
foi juiz federal, deputado federal e presidente da Embratur, é um dos
nomes da esquerda mais elogiados por Lula entre os que conquistaram
mandato. Veja o perfil completo.
José Múcio Monteiro - Defesa
Ex-presidente do Tribunal de Contas de União e ex-ministro-chefe da
Secretaria de Relações Institucionais (segundo mandato de Lula), José
Múcio Monteiro foi escolhido para chefiar a pasta da Defesa, ministério
ao qual estão vinculados o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Ele é
considerado um nome com bom trânsito entre militares. Veja o perfil completo.
Mauro Vieira (diplomata de carreira) - Relações Exteriores
Ex-ministro das Relações Exteriores (governo Dilma Rousseff),
atual embaixador do Brasil na Croácia e ex-embaixador na Argentina e
nos Estados Unidos, Mauro Vieira foi escolhido para comandar novamente a
pasta do Itamaraty. Veja o perfil completo.
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Artista com mais de 10 álbuns lançados, várias indicações ao Grammy e
mais de 20 turnês internacionais, Margareth Menezes foi escolhida para
ser ministra da Cultura no novo governo. A cantora também fundou a
Associação Fábrica Cultural, de combate ao trabalho infantil, exploração
sexual e outras violações de direitos. Conheça a trajetória artística da cantora.
Alexandre Padilha - Relações Institucionais
Alexandre Padilha é médico infectologista formado pela Unicamp e tem 51
anos de idade. Além de ministro das Relações Institucionais, foi
ministro da Saúde no governo Dilma entre 2011 e 2014. Ele foi o
responsável pela implantação do Mais Médicos. Veja o perfil completo.
Anielle Franco - Igualdade Racial
Anielle Franco será ministra da Igualdade Racial no novo governo de
Luiz Inácio Lula da Silva. Jornalista, escritora, educadora e ativista
dos direitos das mulheres e dos negros, Anielle é irmã de Marielle
Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março de
2018.
É professora, palestrante, escritora e a atual diretora do Instituto
Marielle Franco — que promove atividades culturais e educacionais para
crianças como cineclubes, rodas de conversa, oficinas com contação de
histórias e lançamentos de livros — e da Escola Marielles. Veja o perfil completo.
Camilo Santana - Educação
Camilo Santana foi servidor público federal concursado quando ocupou, de
2003 a 2004, o cargo de superintendente do Ibama no Ceará. Em 2006,
assumiu a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do governo cearense.
Quatro anos depois, foi eleito o deputado estadual mais votado do
estado.
Tornou-se secretário das Cidades do governo Cid Gomes (PDT) em 2012.
Foi governador do Ceará durante dois mandatos, entre 2015 e 2022.
Relembre fatos da era Camilo Santana no governo do Ceará. Nas eleições
de 2022, foi eleito senador pelo povo cearense. Veja o perfil completo.
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Nascida no interior de São Paulo, Aparecida Gonçalves participou da
transição Lula. Mais conhecida como Cida Gonçalves, é especialista em
gênero e violência contra mulher, foi secretária nacional de
enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos de Lula e
Dilma Roussef (PT). É consultora em políticas públicas para o
enfrentamento da violência doméstica e dá workshops a prefeituras e
governos estaduais para atuação na área.
Com atuação na militância dos direitos das mulheres, Cida coordenou o
processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares
no Brasil. Chegou a se candidatar pelo PT à deputada constituinte, em
1986, sendo a única mulher a disputar esse espaço. Nos anos de 1988 e
2000, também foi candidata pelo PT à vereadora no Mato Grosso do Sul. Veja o perfil completo.
Esther Dweck - Gestão
Ligada ao Partido dos Trabalhadores, Dweck já foi assessora econômica e
secretária de Orçamento Federal nos governos da presidente Dilma
Rousseff.
É doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia também pela UFRJ.
Desde 2009, é Professora Adjunta do Instituto de Economia da UFRJ. Entre
2007 e 2009, foi professora substituta na Faculdade de Economia da
Universidade Federal Fluminense (UFF).
Na área econômica, tem experiência em crescimento e desenvolvimento.
Seu nome obteve apoio do Movimento "Elas no Orçamento", iniciativa
colaborativa, apartidária e voluntária criada por mulheres da área de
planejamento, orçamento e finanças públicas. Veja o perfil completo.
Geraldo Alckmin - Indústria e Comércio
Um dos fundadores do PSDB, Geraldo Alckmin, de 70 anos de idade, deixou
o partido no final de dezembro de 2021, após mais de 30 anos. Na
ocasião, afirmou que era um “tempo de mudança” e “hora de traçar um novo
caminho”.
Formado em medicina, ingressou na política há 50 anos e, neste período,
atuou em diversas funções: foi vereador, prefeito de Pindamonhangaba,
deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São
Paulo.
Alckmin disputou a Presidência da República duas vezes. Em 2006, quando
perdeu no segundo turno para Lula, e em 2018, quando ficou em quarto,
atrás de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes. Veja o perfil completo.
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Procurador da Fazenda Nacional, carreira que faz parte da AGU, Messias
integra a equipe de transição de Lula. O futuro ministro atuou nas áreas
jurídicas dos ministérios da Educação, Casa Civil e Ciência e
Tecnologia. Ele foi subchefe para Assuntos Jurídicos (SAJ) da
Presidência no governo de Dilma Rousseff.
Messias à época ficou conhecido por ter o nome citado em uma conversa
entre Lula e Dilma, na qual a qualidade do áudio fez seu nome ser ouvido
como “Bessias”. A conversa foi grampeada no âmbito da Operação Lava
Jato e divulgada pelo então juiz Sérgio Moro. Veja o perfil completo.
Luciana Santos - Ciência e Tecnologia
Ex-deputada estadual e federal, Luciana é presidente nacional do PC do
B, um dos partidos que estiveram com Lula na campanha eleitoral e que
integrarão a base parlamentar do petista.
Natural do Recife, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de
vice-governadora de Pernambuco, eleita em 2018 junto com Paulo Câmara
(PSB). Ambos encerram o mandato neste mês. Na última eleição, Luciana
concorreu novamente a vice-governadora, mas não se elegeu.
Luciana tem 57 anos, é engenheira e começou sua trajetória política no
movimento estudantil. A futura ministra foi deputada estadual, deputada
federal e prefeita de Olinda por dois mandatos. Também foi secretária
estadual de Ciência e Tecnologia. Veja o perfil completo.
Luiz Marinho - Trabalho
Marinho comandou o Ministério do Trabalho no governo PT, de 2003 a
2007. Também foi ministro da Previdência Social no segundo mandato de
Lula.
Foi prefeito de São Bernardo do Campo entre 2009 e 2016. Nas eleições
municipais de 2020, tentou retornar à prefeitura de São Bernardo do
Campo, mas foi derrotado ainda no primeiro turno pelo candidato à
reeleição Orlando Morando (PSDB).
Marinho Marinho também é o presidente do diretório estadual do PT. Veja o perfil completo.
Nisia Trindade - Saúde
Primeira mulher a assumir o Ministério da Saúde, é doutora em
Sociologia, mestre em Ciência Política e graduada em Ciências Sociais
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É presidente da
Fiocruz desde 2017 e foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz, unidade da
Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e
saúde, entre 1998 e 2005.
Participou da elaboração do Museu da Vida, museu de ciência da Fiocruz e
atuou na implementação da Rede SciELO Livros e foi vice-presidente de
Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz. É autora de artigos, livros
e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade nacional,
sobretudo as cisões entre os "Brasis urbano e rural, moderno e
atrasado". Veja o perfil completo.
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França é formado em Direito e é filiado ao Partido Socialista
Brasileiro (PSB) há 34 anos. Começou como vereador em 1989, em São
Vicente, no litoral paulista. Foi prefeito por dois mandatos da cidade
no final dos anos 90.
Também foi deputado federal por dois mandatos consecutivos em 2006 e
2010 e secretário de Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, no governo
Alckmin, em 2011. Foi vice-governador de São Paulo e assumiu o comando
do estado entre 2018 e 2019, após Alckmin renunciar para concorrer à
Presidência. Nas eleições de 2018, ficou em segundo lugar, perdendo para
João Doria (PSDB) pela menor margem de votos na história do estado.
Chegou a se candidatar ao governo de São Paulo em 2022, mas deixou a
disputa para apoiar Fernando Haddad (PT) e tentar uma vaga no Senado.
Não foi eleito. Veja o perfil completo.
Márcio Macêdo - Secretaria Geral
Márcio Costa Macêdo é biólogo pela Universidade Federal do Sergipe e
foi eleito deputado federal nas eleições de 2010. Também ocupou o cargo
de presidente dos Diretórios Municipal de Aracaju e Estadual de Sergipe
do PT. Foi secretário municipal de Participação popular de Aracaju e
superintendente do Ibama em Sergipe.
Entre 2007 e 2010, foi secretário do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos de Sergipe na gestão do então governador Marcelo Déda. Em 2015,
foi tesoureiro do PT, permanecendo no cargo até 2020. Atualmente, é um
dos vice-presidentes nacionais do Partido dos Trabalhadores. Veja o perfil completo.
Silvio Almeida - Direitos Humanos
Silvio Almeida é professor, filósofo e advogado. Fez parte da transição
e é considerado um dos maiores especialistas em questões raciais no
país. Almeida é doutor pela Universidade de São Paulo (USP), onde
concluiu o pós-doutoramento e graduado em Filosofia pela USP.
É pesquisador do programa de pós-doutorado da Faculdade de Economia da
USP, professor de graduação e professor do Programa de Pós-Graduação em
Direito Político e Econômico do Mackenzie. Além disso, é presidente do
Instituto Luiz Gama, uma associação civil sem fins lucrativos formada
por acadêmicos, juristas e militantes de movimentos sociais que atua na
defesa das causas populares, com ênfase em raça, minorias e direitos
humanos.
Também é professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo
(FGV-EAESP) e na Escola de Direito de São Paulo da FGV. O ministro foi,
ainda, professor visitante da Universidade de Columbia (EUA) e da
Universidade de Duke (EUA). Almeida é autor de uma série de livros e
publicações, como "Racismo estrutural" (2019) e "O direito no jovem
Lukács: A filosofia do direito em 'história e consciência de classe'"
(2006). Veja o perfil completo.
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Vinícius Marques é doutor em Direito pela USP e em Direito Comparado
pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne. Especialista em políticas
públicas e gestão governamental do Governo Federal de 2006 a 2016,
Secretário de Direito Econômico entre 2011 e 2012, Presidente do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de 2012 a 2016 e Yale
Greenberg World Fellow em 2016. Marques integrou a equipe de transição e
agora terá status de ministro à frente do CGU (Controladoria-Geral da
União). Veja o perfil completo.
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