By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL O TEMPO – Imagem: Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o voto
impresso no país durante live transmitida na noite desta quinta-feira
(6). A argumentação do presidente acontece na semana que a Câmara dos
Deputados recebe um projeto determinando a impressão de cédulas de papel
em eleições, plebiscitos e referendos no país.Continua depois da publicidade
“Ninguém
aceita mais esse voto que está aí. A única republiqueta do mundo que
aceita o voto é a nossa, que aceita esse voto eletrônico. Isso tem que
ser mudado. Se o Parlamento, sendo 3/5 da Câmara e do Senado, aprovar e
promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem
falar mais nada. Vai ter voto impresso. Se não tiver voto impresso, não
tem eleição. Acho que o recado está dado”, disparou Bolsonaro.
Bolsonaro
também rebateu as declarações dadas pelo presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, pelo Twitter nesta
quinta-feira (6) manifestando-se contrário ao retorno do voto impresso
no país. “Olha, eu acho que ele (Barroso) é o dono do mundo. O Barroso
só pode ser o homem da verdade absoluta, não pode ser contestado. Estou
preocupado se Jesus Cristo baixar aqui na Terra, ele vai ser boy do
ministro Barroso” atacou o presidente.
“O processo eleitoral
brasileiro é transparente e auditável a cada passo. É sempre legítimo o
debate no Congresso. Mas a volta ao voto de papel traz o risco de
judicialização do resultado das eleições, afetando um sistema que
funciona bem há 25 anos”, publicou Barroso em conta no Twitter horas
antes da live presidencial.
“Quem acha que não tem fraude,
porque está com medo do voto impresso? Não tem problema nenhum. Pelo
contrário.
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Quem quer uma democracia, quer que o voto valha de verdade,
tem que ser favorável a qualquer novas medidas para tornar o voto
auditável”, ressaltou Bolsonaro durante a live semanal.
Projeto na Câmara
Na
terça-feira (4), a deputada Bia Kicis (PSL-DF) apresentou um projeto de
lei na Câmara dos Deputados determinando a impressão de cédulas em
papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no
Brasil. Por ordem do presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL),
determinou a criação de uma comissão especial para discutir a proposta.
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