By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro. O inquérito foi aberto a pedido do Ministério Público Federal
após denúncia de possível tráfico de influência e lavagem de dinheiro
feita contra Jair Renan por parlamentares de oposição ao governo. A
informação foi publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e confirmada
pela TV Globo.
O objetivo é investigar o filho de Bolsonaro e a suposta atuação da empresa dele junto ao governo federal.
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Nas redes sociais da empresa do filho do presidente há fotos de duas peças de mármore que decoram o escritório.
A empresa Gramazini, do ramo de mineração e construção, foi marcada
nessa publicação. Um dos sócios da Gramazini foi à festa de inauguração
da empresa.
Um parceiro comercial do filho do presidente, Allan Lucena, que dividia
o escritório com ele, disse que ganhou um carro elétrico da empresa
Neon Motors, ligada a esse mesmo grupo empresarial, como revelou o
jornal "O Globo".
Em um vídeo, Allan Lucena aparece saindo do carro que, segundo ele, foi doado pelas empresas "Gramazine e grupo WK".
Em outro vídeo, publicado na rede social de uma empresa envolvida na
doação, é possível ver Renan caminhando no pátio de uma empresa de
granito do grupo, no Espírito Santo. Ao fundo, aparece um carro como o
que foi doado ao parceiro do filho do presidente.
Segundo a denúncia, que será agora apurada pela Polícia Federal, em
novembro do ano passado, Renan Bolsonaro teria atuado para que o grupo
empresarial conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento
Regional para falar sobre um projeto de construção de casas populares.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as reuniões
foram marcadas a pedido de Jair Fonseca, um assessor especial do
presidente da República
Renan Bolsonaro e o parceiro comercial dele, Allan Lucena, participaram
pessoalmente das duas reuniões no ministério, ao lado de empresários —
um deles da Gramazini — em novembro do ano passado.
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Em nota, o ministério disse que ma ocasião, técnicos do ministério
esclareceram que "propostas de sistemas construtivos inovadores para a
construção habitacional precisam ser avaliadas" e que "os proponentes
foram orientados quanto aos procedimentos e etapas necessárias para tal
avaliação, pré-requisito para a inclusão de moradias construídas com
essas técnicas em programas habitacionais do governo federal ou para
financiamento com recursos do FGTS".
O ministério também informou que Renan Bolsonaro, que conhecia o
projeto previamente, participou da reunião na qualidade de ouvinte.
A Polícia Federal tem 30 dias para fazer as primeiras diligências e
entregar um relatório com as conclusões ao Ministério Público Federal.
A defesa de Jair Renan Bolsonaro disse que ele não marcou reunião nem
ajudou a empresa Gramazini na relação com o governo federal; que Allan
Lucena é apenas um colega e personal trainer e que não existe relação
societária entre os dois. Segundo a defesa, Jair Renan Bolsonaro não
ganhou carro de presente.
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Allan Lucena afirmou que é amigo de Jair Renan Bolsonaro, que o ajudou
na empresa nessa condição e que os dois não tinham relação comercial
contratual. Disse ainda que o carro foi doado ao que chamou de projeto
Mob, na base da confiança, porque o projeto ainda não tinha sido
formalizado. Sobre a reunião no ministério, declarou que ele e Renan
participaram apenas como ouvintes.
Os representantes do grupo Gramazini e do grupo Neon não responderam às tentativas de contato.
O Palácio do Planalto não quis se manifestar.
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