sexta-feira, 6 de março de 2020

Paranaenses desenvolvem leite materno em pó que pode ser distribuído pelo SUS


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

O valor, tanto emocional quanto físico, do leite materno levou pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, a estudarem e desenvolverem um método capaz de transformar o líquido em pó sem desperdiçar os principais nutrientes.
“Pensando que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade é realidade para apenas 40% das brasileiras, permitir que o leite materno seja viável e distribuído para a população pelo Sistema Único de Saúde é inovador”, diz Vanessa Javera, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos da UEM.
Com grande capacidade nutritiva e reconhecido pela importância no desenvolvimento físico e cognitivo, o leite materno é um alimento de ouro para bebês, principalmente, para recém-nascidos. 
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Não é à toa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o leite materno seja o único alimento oferecido para os bebês até os seis meses de vida. Depois, quando se inicia a introdução alimentar, o leite materno deve ser mantido até a criança completar, pelo menos, os dois anos.
O que propõe a pesquisa
Além da Vanessa, o professor Jesui Vergilio Visentainer também está por trás da pesquisa que, segundo eles, é inédita no país. Para eles, o resultado é importante do ponto de vista social, econômico e sustentável.
No método desenvolvido, o leite materno congelado doado passa pelo processo de pasteurização no banco de leite e depois é desidratado até virar pó.
Conforme os estudos, depois deste processo, com nutrientes preservados, o leite é encaminhado às instituições de saúde
Com grande capacidade nutritiva e reconhecido pela importância no desenvolvimento físico e cognitivo, o leite materno é um alimento de ouro para bebês, principalmente, para recém-nascidos.
Não é à toa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o leite materno seja o único alimento oferecido para os bebês até os seis meses de vida. Depois, quando se inicia a introdução alimentar, o leite materno deve ser mantido até a criança completar, pelo menos, os dois anos.
O que propõe a pesquisa
Além da Vanessa, o professor Jesui Vergilio Visentainer também está por trás da pesquisa que, segundo eles, é inédita no país. Para eles, o resultado é importante do ponto de vista social, econômico e sustentável. 
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No método desenvolvido, o leite materno congelado doado passa pelo processo de pasteurização no banco de leite e depois é desidratado até virar pó.
Conforme os estudos, depois deste processo, com nutrientes preservados, o leite é encaminhado às instituições de saúde
A pesquisadora explica que o processo de pasteurização é necessário para evitar que doenças sejam transmitidas pelo leite doado. O leite materno sem pasteurização só pode ser utilizado pelo filho da própria doadora.
O leite humano em pó é ainda uma alternativa para melhorar e otimizar o armazenamento, transporte e distribuição.
Conforme a pesquisa, o produto em pó é mais resistente à contaminação, o transporte pode ser feito de maneira mais simples e gera menos gastos.
Como é feito hoje
Atualmente, os bancos de leite humano recolhem o leite materno congelado das casas das doadoras e, de lá, levam os recipientes em caixas térmicas com controle rigoroso de temperatura.
No banco de leite, o líquido passa pelo processo de pasteurização e depois é levado para hospitais para atender bebês recém-nascidos internados.
O hospital precisa manter o produto congelado. Ao ser descongelado, o leite materno, se não consumido, deve ser descartado após 24 horas
A pesquisa paranaense recebeu o prêmio Péter Murányi que reconhece trabalhos inovadores para melhorar a qualidade de vida da população

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