By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: YAHOO – Imagem: Divulgação
Para poder disputar as eleições, o Aliança precisa coletar e comprovar em cartório a veracidade das assinaturas de 491,9 mil eleitores. Até agora, o partido de Bolsonaro já apresentou mais de 80 mil fichas assinadas ao TSE, mas menos de 2% foram aprovadas - exatamente 6.605 fichas.
Outras 13,7 mil foram rejeitadas pelos técnicos da Corte, incluindo a dos sete apontados como mortos. O restante está em análise.
Continua depois da publicidade
Segundo a tesoureira da sigla, a advogada Karina Kufa,
uma verificação interna vai ser conduzida pelo partido para verificar
como essas assinaturas de eleitores mortos foram parar nas listas
apresentadas ao TSE.
“Nós
adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para
impossibilitar o uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado
massivamente no momento da criação do PSD”, disse Karina. Criado pelo ex-ministro Gilberto Kassab em 2011, o PSD foi acusado de incluir eleitores mortos para conseguir o número de assinaturas necessárias
Um
dos casos de assinaturas irregulares do Aliança, segundo Karina, diz
respeito a um apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22
de fevereiro. Um outro integrante do Aliança, que pediu ao Estado de São
Paulo para não ser identificado, citou a possibilidade de os nomes
terem sido incluídos de propósito na lista entregue ao TSE como forma de
boicote.
O ALIANÇA
O Aliança pelo Brasil será comandado por Bolsonaro e terá o senador Flávio Bolsonaro,
seu primogênito, como vice-presidente. Completa a cúpula da legenda o
ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, que
será o primeiro-secretário, além de Karina Kufa na tesouraria.
A
comissão provisória de trabalho do partido é integrada por outras 11
pessoas, entre eles o filho homem mais novo do presidente, Jair Renan
Bolsonaro, e dois assessores do seu gabinete no Palácio do Planalto,
Sérgio Rocha Cordeiro e Tércio Arnaud. Assessor do deputado Eduardo
Bolsonaro, Carlos Eduardo Guimarães também está no grupo.
No
evento de criação do partido, o próprio Bolsonaro afirmou que o partido
não deve disputar as próximas eleições de 2020 caso não sejam aceitas
as assinaturas de forma eletrônica.
Lido
na convenção nacional do Aliança pelo Brasil, o programa do partido que
Bolsonaro tenta criar define a legenda como "soberanista", que refuta
as "falsas promessas do globalismo", e trata o aborto como "uma traição
social". A justificativa é que todos que defendem a interrupção da
gestão já nasceram. O evento ocorreu em um hotel de luxo em Brasília,
nas proximidades do Palácio da Alvorada, na manhã desta quinta-feira.
Continua depois da publicidade
“Em
2018, o povo deu o norte da nova representação política que buscou ao
sair às ruas, baseada na verdade, na sinceridade e na conservação dos
valores fundamentais da alma brasileira”, leu a advogada Karina Kufa,
uma das idealizadoras do partido.
O programa da legenda repudia o aborto “sob todas as suas formas”
destacando que é uma “cultura da morte”. “O assassinato deliberado de
uma criança inocente e indefesa é a inversão absoluta da ordem, pois o
valor da vida é relativizado e os mais frágeis se tornam os mais
violentados, ao invés dos mais protegidos”, diz o texto.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES
DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS
COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.