sexta-feira, 21 de junho de 2019

Governo não finalizou negociações sobre greve marcada para dia 25 e aposta no diálogo


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL Imagem: Divulgação

Em resposta ao movimento do funcionalismo público, liderado pelos professores e da Polícia Militar que tem à frente entidades representativas da categoria, o Governo do Estado informa que a negociação ainda não está finalizada. “O governo entende que na última reunião, quando foi entregue o relatório final da FES, ficou acordado um prazo de avaliação de mais uma semana para o governo discutir internamente. Isto está sendo feito. Na última terça-feira, o governador Carlos Massa Ratinho Júnior teve uma reunião com o secretário da Fazenda, Renê Simões, e sua equipe técnica.
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Não há mensagem do governo para a assembleia sobre a data base que ainda está em análise. Ou seja, não faz sentido uma greve contra uma resposta que ainda não veio. Ainda apostamos no diálogo, pois entendemos que esse é o melhor caminho para uma solução em comum”, diz nota do governo.
O movimento da Polícia Militar do Estado do Paraná em torno das reivindicações de reajuste salarial – repasse de 4,97% da inflação – junto ao Governo do Estado vem ganhando força e voz nos quartéis. É bom lembrar que a Polícia Militar faz parte dos serviços considerados essenciais para a sociedade e, portanto, não pode se manifestar por meio de greve. Está na Constituição.
Os líderes da mobilização, representados por associações e entidades dentro da Polícia Militar, sabem disso e explicam que o ultimato ao Governo do Estado para uma possível paralisação, marcada para o dia 25, parte principalmente dos policiais da reserva, mas com apoio dos membros da ativa, explica o coronel Washington Rosa, presidente da AVM – Associação da Vila Militar.
Os policiais que lideram o movimento sustentam ainda que trata-se de uma reivindicação da Polícia Militar e que a mobilização dos servidores públicos, encabeçados pelos professores, nada tem a ver com a PM, embora ambas estejam na dependência do Governo do Estado que se nega a pagar os reajustes e reposições salariais.
Quem está engrossando as vozes da Polícia Militar são entidades representativas da Polícia Civil. “Caso o governo não sinalize com alguma proposta de data-base, já na segunda-feira, realizaremos uma carreata que sairá às 13 horas do Parque Barigui, com caminhões guinchos levando veículos detonados da PC para o Palácio Iguaçu”, informa o ex-delegado da Polícia Civil, Ricardo Noronha, uma das lideranças do movimento na Polícia Civil.
A Polícia Militar, que foi preterida pelo governador Ratinho Junior na escolha do secretário de Segurança Pública, onde preferiu um militar do Exército, reclama também da falta de atenção do Governo do Estado à categoria durante as tentativas de negociações. Segundo o Coronel Washington Rosa, foram realizadas oito reuniões e em nenhuma delas houve a presença do governador que, durante a campanha, prometeu atender a Policia Militar.


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