By: INTERVALO DA NOTICIAS
Em resposta ao movimento do funcionalismo público, liderado pelos
professores e da Polícia Militar que tem à frente entidades
representativas da categoria, o Governo do Estado informa que a
negociação ainda não está finalizada. “O governo entende que na última
reunião, quando foi entregue o relatório final da FES, ficou acordado um
prazo de avaliação de mais uma semana para o governo discutir
internamente. Isto está sendo feito. Na última terça-feira, o governador
Carlos Massa Ratinho Júnior teve uma reunião com o secretário da
Fazenda, Renê Simões, e sua equipe técnica.
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Não há mensagem do governo
para a assembleia sobre a data base que ainda está em análise. Ou seja,
não faz sentido uma greve contra uma resposta que ainda não veio. Ainda
apostamos no diálogo, pois entendemos que esse é o melhor caminho para
uma solução em comum”, diz nota do governo.
O movimento da Polícia Militar do Estado do Paraná em torno das
reivindicações de reajuste salarial – repasse de 4,97% da inflação –
junto ao Governo do Estado vem ganhando força e voz nos quartéis. É bom
lembrar que a Polícia Militar faz parte dos serviços considerados
essenciais para a sociedade e, portanto, não pode se manifestar por meio
de greve. Está na Constituição.
Os líderes da mobilização, representados por associações e entidades
dentro da Polícia Militar, sabem disso e explicam que o ultimato ao
Governo do Estado para uma possível paralisação, marcada para o dia 25,
parte principalmente dos policiais da reserva, mas com apoio dos membros
da ativa, explica o coronel Washington Rosa, presidente da AVM –
Associação da Vila Militar.
Os policiais que lideram o movimento sustentam ainda que trata-se de
uma reivindicação da Polícia Militar e que a mobilização dos servidores
públicos, encabeçados pelos professores, nada tem a ver com a PM, embora
ambas estejam na dependência do Governo do Estado que se nega a pagar
os reajustes e reposições salariais.
Quem está engrossando as vozes da Polícia Militar são entidades
representativas da Polícia Civil. “Caso o governo não sinalize com
alguma proposta de data-base, já na segunda-feira, realizaremos uma
carreata que sairá às 13 horas do Parque Barigui, com caminhões guinchos
levando veículos detonados da PC para o Palácio Iguaçu”, informa o
ex-delegado da Polícia Civil, Ricardo Noronha, uma das lideranças do
movimento na Polícia Civil.
A Polícia Militar, que foi preterida pelo governador Ratinho Junior
na escolha do secretário de Segurança Pública, onde preferiu um militar
do Exército, reclama também da falta de atenção do Governo do Estado à
categoria durante as tentativas de negociações. Segundo o Coronel
Washington Rosa, foram realizadas oito reuniões e em nenhuma delas houve
a presença do governador que, durante a campanha, prometeu atender a
Policia Militar.
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