quarta-feira, 5 de junho de 2019

Bebê é hospitalizada após engolir pilha de brinquedo; saiba como evitar acidentes


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: RPC

Uma bebê de um ano engoliu uma pilha enquanto mexia com um brinquedo em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná.
De acordo com a mãe Juliana Welter, a bebê Karoline estava brincando com um celular de brinquedo que continha três pilhas. A avó ao ver que a boca da menina estava cheia de água, percebeu que algo errado tinha acontecido.
Confira no fim da reportagem como evitar esse tipo de acidente.
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Juliana, ao ser avisada pela avó, levou a bebê para o Hospital da Criança da cidade. No exame de raio-X foi comprovado que a pilha estava alojada no estômago, quase indo para o intestino.
Na imagem é possível perceber que a pilha engolida era pequena, do tamanho de um comprimido e, por isso, foi ingerida facilmente pela menina. 
Depois do exame, ela foi levada para o Hospital Universitário Regional para ser sedada e fazer uma endoscopia para retirada do objeto.
Segundo o pediatra Lincoln Babo, a bebê e a família tiveram sorte mesmo nesse caso.
"A ingestão por pilhas e baterias que tem substâncias muito tóxicas como chumbo, lítio, cádmio e mercúrio podem dar sinais tardios. 
Elas deram sorte da avó perceber na hora porque, muitas vezes, ninguém vê, e os sinais começam a aparecer depois. A ingestão pode causar desmaios, crises convulsivas, ou até insuficiência cardíaca", alertou o médico. 
Como evitar acidentes
Nos primeiros anos de vida, a curiosidade da crianças faz com que elas levem de tudo pra boca, para o nariz e para a orelha, especialmente objetos menores, como moedas, pedaços de brinquedos, pilhas e até comida.
O pediatra Lincoln Babo dá algumas orientações para evitar esse tipo de acidente. Confira:
  • Crianças menores de cinco anos não devem ter brinquedos com pilhas, pois nessa época elas não tem consciência e colocam tudo na boca.
  • Respeitar o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a faixa etária de cada brinquedo.
  • É importante que o responsável nunca tente tirar o objeto da criança porque, às vezes, pode acabar empurrando ainda mais para dentro da via aérea e agrave a situação.
  • Se a criança ingerir o objeto e estiver consciente a orientação é levar para o pronto atendimento mais próximo. Caso não esteja consciente é importante manter a calma, e ligar para o Corpo de Bombeiros - 193, ou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) - 192.
"Outro problema é a aspiração de moedas, rodinhas de carrinhos, objetos pequenos, ou até mesmo alimentos, como feijão, ervilha, amendoim. 
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A criança pode aspirar e ao invés de ir para o esôfago vai para a traqueia, e dai pode dar insuficiência respiratória", explicou o pediatra.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a maioria das crianças que chega ao Sistema Único de Saúde (SUS), aos hospitais, unidades de saúde e pronto socorro, passaram por algum acidente doméstico.
Ainda conforme o ministério, grande parte dessas crianças teve ferimentos graves e, algumas, até morreram por algum tipo de complicação respiratória, como asfixia.

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