By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: RPC
Uma bebê de um ano engoliu uma pilha enquanto mexia com um brinquedo em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná.
De acordo com a mãe Juliana Welter, a bebê Karoline estava brincando
com um celular de brinquedo que continha três pilhas. A avó ao ver que a
boca da menina estava cheia de água, percebeu que algo errado tinha
acontecido.
Confira no fim da reportagem como evitar esse tipo de acidente.
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Juliana, ao ser avisada pela avó, levou a bebê para o Hospital da
Criança da cidade. No exame de raio-X foi comprovado que a pilha estava
alojada no estômago, quase indo para o intestino.
Na imagem é possível perceber que a pilha engolida era pequena, do
tamanho de um comprimido e, por isso, foi ingerida facilmente pela
menina.
Depois do exame, ela foi levada para o Hospital Universitário Regional
para ser sedada e fazer uma endoscopia para retirada do objeto.
Segundo o pediatra Lincoln Babo, a bebê e a família tiveram sorte mesmo nesse caso.
"A ingestão por pilhas e baterias que tem substâncias muito tóxicas
como chumbo, lítio, cádmio e mercúrio podem dar sinais tardios.
Elas
deram sorte da avó perceber na hora porque, muitas vezes, ninguém vê, e
os sinais começam a aparecer depois. A ingestão pode causar desmaios,
crises convulsivas, ou até insuficiência cardíaca", alertou o médico.
Como evitar acidentes
Nos primeiros anos de vida, a curiosidade da crianças faz com que elas
levem de tudo pra boca, para o nariz e para a orelha, especialmente
objetos menores, como moedas, pedaços de brinquedos, pilhas e até
comida.
O pediatra Lincoln Babo dá algumas orientações para evitar esse tipo de acidente. Confira:
- Crianças menores de cinco anos não devem ter brinquedos com pilhas, pois nessa época elas não tem consciência e colocam tudo na boca.
- Respeitar o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a faixa etária de cada brinquedo.
- É importante que o responsável nunca tente tirar o objeto da criança porque, às vezes, pode acabar empurrando ainda mais para dentro da via aérea e agrave a situação.
- Se a criança ingerir o objeto e estiver consciente a orientação é levar para o pronto atendimento mais próximo. Caso não esteja consciente é importante manter a calma, e ligar para o Corpo de Bombeiros - 193, ou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) - 192.
"Outro problema é a aspiração de moedas, rodinhas de carrinhos, objetos
pequenos, ou até mesmo alimentos, como feijão, ervilha, amendoim.
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A
criança pode aspirar e ao invés de ir para o esôfago vai para a
traqueia, e dai pode dar insuficiência respiratória", explicou o
pediatra.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a maioria das crianças que
chega ao Sistema Único de Saúde (SUS), aos hospitais, unidades de saúde e
pronto socorro, passaram por algum acidente doméstico.
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