By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: TV Anhanguera
O menino de 10 anos que atirou acidentalmente contra o amigo, em
Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, ficou abalado após o crime
e chegou a quebrar a arma, de acordo com a Polícia Civil. Ele vai
receber acompanhamento psicológico após o caso. Os dois estavam sozinhos
em casa quando o disparo aconteceu.
João Vitor Barbosa, de 10 anos, estava em casa na quinta-feira (5)
quando chamou um amigo da escola para brincar na residência.
Continua depois da publicidade
De acordo
com as investigações, o garoto pegou a arma do pai e ensinou o colega a
mexer, achando que estava descarregada.
Porém, a espingarda estava municiada e houve um disparo acidental, que acertou o tórax de João Vitor. Ele chegou a ser resgatado, mas morreu a caminho do hospital.
“O amigo da vítima ficou muito abalado. Ele foi trazido para a
delegacia e, inicialmente não foi dado a notícia do óbito, esperamos ele
receber todo o acompanhamento psicológico necessário”, explicou o
delegado Bruno Costa e Silva.
João Vitor Barbosa morreu com um tiro acidental em Goianira
A arma foi encontrada quebrada. “A criança contou que, por raiva, após o
disparo, arremessou a espingarda contra a parede e, quando ela caiu,
parte dela quebrou”, contou o delegado.
Ainda de acordo com as investigações, a arma era usada pelo pai da
vítima para caçar. O homem deve prestar depoimento nos próximos dias.
Ele deve responder por posse ilegal de arma de fogo e também por
homicídio culposo, por conta do fácil acesso ao armamento.
No velório, familiares estavam muito abalados. Uma parente, que não
quis se identificar, disse que João Vitor não tinha amizade com o garoto
que estava na casa. Além disso, suspeitam que o tiro não foi acidental.
“Cheguei lá e a casa estava toda revirada, tinha vestígios no fogão,
cigarro no chão. Possivelmente não foi brincadeira, ele está os dedinhos
queimados. Entraram para judiar dele”, disse a mulher.
Porém, o delegado diz que o caso é tratado como acidente.
Continua depois da publicidade
“Pelos
depoimentos que ouvimos, não há indícios de outra pessoa na casa. O
médico legista foi enfático em dizer que não há nenhum sinal de lesão,
muito menos de tortura”, completou o delegado.
O colega da vítima não é considerado nem autor e nem investigado. De
acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, ele vai receber proteção
e acompanhamento especializado.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.