By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A Polícia Civil em Santos, no litoral de São Paulo, está investigando a
morte do tatuador Henrique Oliveira Falbo, de 22 anos. O jovem, que foi
visto com vida pela última vez no último domingo (3), em São Vicente,
estava acompanhado do namorado Douglas Alcântara de Souza, de 29 anos,
que permanece desaparecido.
Os dois passavam o fim de semana na cidade litorânea, programa
previamente combinado para que pudessem aproveitar a folga. "Eles
falaram sobre isso na semana. Estavam tranquilos e iriam voltar no
domingo, mas por conta da chuva, adiaram a volta para segunda-feira
(4)", disse ao G1 Diego Alcântara, irmão do desaparecido.
Douglas, morador de Itaquaquecetuba, e Henrique, de São Paulo, estavam
juntos há pelo menos cinco meses e não escondiam de ninguém que eram
namorados.
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Eles reservaram um quarto em uma pousada, no bairro Itararé,
último local onde foram vistos.
"A última localização deles nas redes sociais é das 16h30 de domingo.
Depois, conseguimos em um quiosque, no mesmo bairro, uma imagem da
câmera de segurança, onde os dois aparecem. Isso às 18h. É a informação
mais recente que temos", conta Diego.
O desaparecimento dos dois foi notado pelo dono da pousada, na manhã de
segunda-feira (4). Ao ir ao quarto pegar as chaves, ele viu que todos os
pertences do casal estavam no cômodo, o que indicava que os dois não
passaram a noite no local. Os familiares foram informados pelos
telefones de contato.
Na noite de segunda, o corpo de Henrique foi localizado por banhistas,
próximo ao Canal 1, em Santos. O fato só foi confirmado na quarta-feira
(5). "Por conta da chuva, o Instituto Médico Legal (IML) de Santos não
abriu, então os corpos foram para Praia Grande. Lá, os funcionários
confirmaram ao ver a foto dele".
Desde então, a família está em São Vicente em busca de qualquer
informação sobre Douglas. "Estamos com um pouco de dificuldade com as
autoridades, pois, como não há muita informação concreta, há uma
dificuldade para iniciar investigações", diz o irmão.
A esperança dos familiares, que contaram com a ajuda de amigos do casal
nas redes sociais em publicações sobre as buscas, é que o sofrimento
tenha fim o mais rápido possível. "A expectativa é de encontrá-lo, vivo
ou morto, para acabar com isso. Você sofre para sempre sem saber o que
aconteceu, sem retorno. É desgastante."
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