quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Para delegada, agressor ter dado nome falso na portaria indica que não houve surto: 'Inconcebível'


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação


A delegada Adriana Belém, que investiga o caso em que um homem agrediu uma mulher por quatro horas no apartamento dela na Barra da Tijuca, afirmou que acha "inconcebível" ele ter tido um surto durante o episódio de espancamento – apurado como tentativa de feminicídio.
Em depoimento à polícia, Vinicius Batista Serra, de 27 anos, disse que tomou vinho, dormiu e, ao acordar, teve um surto psicótico que o fez bater em Elaine Perez Caparroz, de 55 anos. Belém questiona o fato de ele ter tido ao porteiro do prédio que se chamava Felipe. 
Vinicius foi detido inicialmente em flagrante, por tentativa de feminicídio. 
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Nesta segunda, a Justiça do Rio converteu a prisão em preventiva. Na decisão, o juiz também determinou que ele passe por exame médico psiquiátrico.  
Agressão a pai e irmão
Ainda de acordo com as investigações, Vinicius já tinha agredido seu irmão deficiente e o pai. A delegada Adriana Belém afirmou que o agressor tinha registros criminais desde 2016, quando foi denunciado por sua própria família. 
Inspetores da Polícia Civil estiveram no apartamento da família do agressor, mas ninguém quis recebe-los. Os policiais entregaram uma intimação para que os pais compareçam à delegacia para prestarem depoimento.  

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