terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Réu em processo que apura morte de youtuber no litoral do Paraná é solto


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Dalledone & Advogados Associados

Foi solto, nesta segunda-feira (17), Cleverson Vargas, que é réu em um processo que apura a morte da youtuber Isabelly Cristine Santos, de 14 anos.
Ele deixou a Casa de Custódia de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no fim da tarde, após a Justiça revogar a prisão preventiva, segundo a defesa.
Isabelly foi baleada na cabeça, em de fevereiro deste ano, no Balneário Canoas, em Pontal do Paraná, litoral do estado. Ela estava em um carro com a mãe e dois amigos da família. A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Cleverson tinha sido preso há 10 meses, com o irmão Everton Vargas, que continua preso. Ambos foram denunciados por envolvimento no crime. Os irmãos alegam que foram ameaçados após uma "fechada" no trânsito. Cleverson dirigia o carro, e Everton é apontado pela acusação como autor do tiro que matou Isabelly.
O advogado da família de Isabelly, que atua como assistente de acusação no processso, informou que não vai se manifestar no momento. Uma nota deve emitida durante a semana. 
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A defesa de Cleverson disse que a decisão foi acertada e que ele é inocente.
O advogado alega que os irmãos nunca negaram o episódio e sustentam, desde as prisões, que os disparos efetuados por Everton foram uma reação ao que os dois interpretaram como uma tentativa de assalto, e que o tiro atingiu acidentalmente a vítima. 
A decisão
O processo ao qual os irmãos respondem está na primeira fase, que vai definir se eles serão ou não julgados pelo Tribunal do Júri.
Após o depoimento de testemunhas e o interrogatório dos réus, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou as alegações finais da acusação, em 30 de novembro. 
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Segundo a decisão da juíza Carolina Valiati da Rosa, da Vara Criminal de Pontal do Paraná, nas alegações finais, a Promotoria se posicionou a favor da soltura de Cleverson, além de pedir que ele não seja julgado pelo júri popular e responda na Justiça apenas pelo crime de embriaguez ao volante.
Para a juíza, não há provas que embasem a versão de que Cleverson reduziu voluntariamente a velocidade do veículo que dirigia, para possibilitar que o irmão atirasse contra o carro onde estava a vítima. 
Rosa determinou, no entanto, que Cleveron cumpra algumas medidas cautelares, como não se ausentar da Comarca em que mora sem prévia autorização judicial e comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades.  

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