By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Dalledone & Advogados Associados
Foi solto, nesta segunda-feira (17), Cleverson Vargas, que é réu em um
processo que apura a morte da youtuber Isabelly Cristine Santos, de 14
anos.
Ele deixou a Casa de Custódia de São José dos Pinhais, na Região
Metropolitana de Curitiba, no fim da tarde, após a Justiça revogar a
prisão preventiva, segundo a defesa.
Isabelly foi baleada na cabeça, em de fevereiro deste ano, no Balneário Canoas, em Pontal do Paraná,
litoral do estado. Ela estava em um carro com a mãe e dois amigos da
família. A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Cleverson tinha sido preso há 10 meses, com o irmão Everton Vargas, que continua preso. Ambos foram denunciados por envolvimento no crime.
Os irmãos alegam que foram ameaçados após uma "fechada" no trânsito.
Cleverson dirigia o carro, e Everton é apontado pela acusação como autor
do tiro que matou Isabelly.
O advogado da família de Isabelly, que atua como assistente de acusação
no processso, informou que não vai se manifestar no momento. Uma nota
deve emitida durante a semana.
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A defesa de Cleverson disse que a decisão foi acertada e que ele é inocente.
O advogado alega que os irmãos nunca negaram o episódio e sustentam,
desde as prisões, que os disparos efetuados por Everton foram uma reação
ao que os dois interpretaram como uma tentativa de assalto, e que o
tiro atingiu acidentalmente a vítima.
A decisão
O processo ao qual os irmãos respondem está na primeira fase, que vai
definir se eles serão ou não julgados pelo Tribunal do Júri.
Após o depoimento de testemunhas e o interrogatório dos réus, o
Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou as alegações finais da
acusação, em 30 de novembro.
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Segundo a decisão da juíza Carolina Valiati da Rosa, da Vara Criminal
de Pontal do Paraná, nas alegações finais, a Promotoria se posicionou a
favor da soltura de Cleverson, além de pedir que ele não seja julgado
pelo júri popular e responda na Justiça apenas pelo crime de embriaguez
ao volante.
Para a juíza, não há provas que embasem a versão de que Cleverson
reduziu voluntariamente a velocidade do veículo que dirigia, para
possibilitar que o irmão atirasse contra o carro onde estava a vítima.
Rosa determinou, no entanto, que Cleveron cumpra algumas medidas
cautelares, como não se ausentar da Comarca em que mora sem prévia
autorização judicial e comparecer mensalmente em juízo para informar e
justificar suas atividades.
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