By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE – Imagem: Divulgação
Segundo a Polícia Militar, Mara Cristina Ribeiro da Silva estava desaparecida desde segunda-feira (15/10) e seu corpo foi encontrado na tarde do dia seguinte por pessoas que passavam em um matagal próximo ao Km 143 da BR-040, perto de um antigo posto da Polícia Rodoviária Federal.
Uma mulher que no dia anterior tinha ido a um hospital com uma recém-nascida, e terminou confessando que a criança não era sua, foi presa. O marido da suspeita também está detido.
De acordo com a PM, às 19h30 da segunda-feira, policiais foram
acionados por funcionários do Hospital Municipal de João Pinheiro, que
relatavam a entrada de uma paciente bastante agitada, com uma
recém-nascida no colo, afirmando que acabara de dar à luz. Entretanto,
segundo os funcionários, ela caminhava normalmente e se recusou a ser
atendida por um médico obstetra, situação incomum em casos de parto. Ela
foi identificada como Angelina Ferreira Rodrigues, de 40 anos.
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Ao
chegar ao hospital, policiais militares encontraram familiares da
vítima, que afirmaram que Mara estava grávida de oito meses e que a
mulher que havia ido ao hospital com a criança morava com ela. Além
disso, uma testemunha, que seria vizinha das duas mulheres, disse que
por volta das 13h30 daquele dia viu Angelina saindo com Mara e a filha
de 1 ano.
Conforme a PM, os militares
conseguiram convencer a suspeita a ser atendida por um médico. Na
consulta, Angelina teria confessado que a bebê não era sua filha e sim
de um amigo, informação que foi repassada aos policiais. Ao ser
questionada pela PM, Angelina teria confirmado a informação passada pela
vizinha de que saiu com a vítima na tarde de segunda-feira.
Segundo
ela, uma pessoa ligou para Mara, marcando um encontro no Bairro Água
Limpa e ela decidiu acompanhá-la ao local, levando também a filha de 1
ano da amiga. Ainda segundo a suspeita, chegando ao local, as duas se
depararam com uma mulher de baixo porte, morena e que aparentava ter 40
anos. Mara teria seguido a pé com ela, enquanto Angelina ficou com a
filha da vítima.
Ainda de acordo com o relato
da suspeita, pouco tempo depois, a mulher teria voltado sem Mara e com a
recém-nascida no colo e pedido que ela levasse o bebê ao hospital.
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Angelina teria pedido que seu marido, Roberto Gomes de Souza, de 57, a
acompanhasse e deixou a criança de 1 ano com uma vizinha. Sem provas de
nenhum crime, o casal foi liberado pelos policiais.
Prisão decretada
Entretanto,
segundo o delegado regional de Paracatu, Carlos Henrique Gomes Bueno,
na manhã de ontem policiais civis chamaram a suspeita para que
esclarecesse detalhes do boletim de ocorrência. Na delegacia, Angelina
teria confessado todo o crime e dito que agiu sozinha. A polícia
desconfia da versão de ação individual. Seu marido também prestou
depoimento, mas se declarou inocente.
De acordo
com o delegado, no início da noite de ontem, depois da descoberta do
corpo, Angelina Ferreira Rodrigues teve a prisão decretada, assim como
seu marido, Roberto Gomes de Souza. A recém-nascida foi atendida no
Hospital Municipal de João Pinheiro e transferida para o Hospital São
Lucas, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Até o fechamento desta
edição não havia detalhes sobre seu estado de saúde.
A
criança foi transferida para o Hospital São Lucas, em Patos de Minas
(Alto Paranaíba), onde se recupera de um corte na cabeça sofrido durante
as agressões da mãe. O corpo da vitima foi necropsiado na noite desta
terça e será sepultado na manhã desta quarta, em Joao Pinheiro.
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