terça-feira, 12 de junho de 2018

Após descoberta de corpo, polícia pedirá que prisão de ex-marido de Andriely seja prorrogada


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B Imagem: Divulgação

Diante da descobertado corpo da jovem Andriely Gonçalves da Silva,de 22 anos, a Polícia Civil pedirá à Justiça a prorrogação, por mais um mês, da prisão temporária do ex-marido Diogo Coelho Costa. O soldado da Polícia Militar (PM), que está detido desde o dia 19 de maio, é o principal suspeito de cometer o homicídio.
A estudante de Direito foi encontrada morta às margens da Estrada da Graciosa no fim da tarde da última sexta-feira (8), quase um mês após o desaparecimento. Nesta segunda (11), o Instituto Médico Legal (IML) confirmou oficialmente a identidade do corpo, por meio de exames da arcada dentária.
Segundo o delegado Reinaldo Zequinão, essa descoberta faz a investigação avançar “a passos satisfatórios”. “A prisão temporária do Diogo está quase vencendo.
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Por isso, vamos analisar todos os elementos já produzidos e encaminhar a petição ao meio judiciário, além de apontar as diligências que ainda devem ser feitas. Nós precisamos da prorrogação do prazo. Só não pedimos a prisão preventiva, por enquanto, devido às peculiaridades do caso”, disse ele em entrevista à Banda B.
De acordo com o delegado, uma das pistas mais importantes é o sangue encontrado no veículo do ex-marido de Andriely, identificado com o uso do luminol – substância química que torna visível manchas que não podem ser vistas a olho nu. O IML já coletou uma amostra de sangue da mãe da vítima para o confronto de DNA.
“O mais importante era encontrar o corpo, que comprova o homicídio, a hipótese mais forte com a qual já trabalhávamos. O problema é que, devido ao estado avançado de decomposição, ainda não conseguimos definir a causa da morte”, completou Zequinão.
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Defesa
Após a descoberta do corpo, a defesa de Diogo voltou a negar o envolvimento dele no crime. A versão do soldado dá conta de que ele deixou Andriely “perto de uma rodovia ou de um ponto de ônibus” na madrugada do desaparecimento, porque ela “tinha intenções de ir para São Paulo”.
Sobre o sangue no automóvel, a defesa alega que se trata de menstruação da jovem, porque ela sofreria de endometriose, o que causava um fluxo muito intenso no período menstrual.
Diogo está preso na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEC), na região metropolitana de Curitiba. A Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, continua a investigar o caso.

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