Homem mata ex-mulher a facadas e depois tenta tirar a própria vida no PR

By: INTERVALO DA NOTICIAS

Texto: RADIO NAJUA – Imagem: Divulgação

Um feminicídio seguido de tentativa de suicídio foi registrado na noite de segunda-feira (7) no centro de São Mateus do Sul. O crime foi registrado na Rua Ledy Afonso Roderjan, proximidades do Senac. Danieli Kuba Wagner, de 24 anos, foi encontrada morta dentro de casa. Segundo a Polícia Militar, a vítima apresentava cortes no pescoço, na bochecha, na boca e na orelha.
No mesmo local, foi encontrado Fábio Kolodi, de 32 anos, ex-marido da vítima, a quem é atribuído o homicídio, conforme a Polícia Civil. Fábio tentou se matar cortando o próprio pescoço e esfaqueando o próprio peito, causando perfuração no pulmão. O Corpo de Bombeiros o encaminhou, em estado grave, ao Pronto Atendimento Municipal.

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Danieli vinha recebendo ameaças de morte do ex há algum tempo. Ele chegou a escrever uma carta, em que confirma o teor das ameaças.
A Polícia Civil trata o caso como homicídio qualificado e começou a recolher depoimentos de testemunhas, como os vizinhos da vítima, que ouviram os gritos de socorro e acionaram a PM. Entre as testemunhas, segundo o delegado Jonas Eduardo Peixoto do Amaral, titular da 3ª Subdivisão Policial (SDP), há ainda uma pessoa que morava com a vítima. Uma das linhas de investigação apura a hipótese de crime passional.
“As informações iniciais são que, em razão dessa separação, que ocorreu, a princípio, no começo do ano, o autor insistia em reatar o relacionamento, algo que a vítima não desejava. Havia uma insistência e cremos que, diante dessa circunstância, o autor acabou não suportando e acabou praticando tal ato. Ele vai responder por homicídio qualificado e, dependendo da evolução de seu quadro médico, será conduzido à polícia para as providências”, afirma o delegado.
Conforme Amaral, uma testemunha indicou que a vítima pretendia prestar queixa contra o autor pelo fato de ele desrespeitar a medida protetiva.
Imagens da cena do crime e da vítima foram divulgadas nas redes sociais. De acordo com o Delegado, os autores das postagens podem responder judicialmente, por danos morais à família da vítima, e criminalmente, por vilipêndio de cadáver. “Não é uma situação desejável, nem aconselhável. Falo pela Polícia Civil, mas a atribuição de local preliminar e as imagens que são colhidas, naturalmente, são levadas para dentro do inquérito, no levantamento de local, não havendo qualquer autorização para divulgação dessas imagens em ambiente externo – entenda-se aí, também, as redes sociais. Logicamente, é possível que antes do isolamento, no decorrer da situação, alguém possa ter obtido alguma imagem em rede social”, afirma o delegado.

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