By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RÁDIO NAJUÁ – Imagem: Policia Civil
A operação foi realizada como resposta imediata ao fato ocorrido na madrugada de domingo, 30, quando drogas, um litro de vodka e serras foram encontradas dentro da ambulância da secretaria de Saúde de Irati, que realizou o transporte de um detento até o Pronto Atendimento Municipal. “A operação foi urgente e necessária sendo apreendidos vários aparelhos celulares, drogas, estoques e demais objetos proibidos. Na operação, servidores de outras regiões do DEPEN, [Polícia] Civil e Militar participaram da operação”, destaca o Delegado Paulo César Eugênio Ribeiro, que agradece a colaboração de todos os órgãos envolvidos na operação bate grade. Na ocasião, foram apreendidos 17 celulares, sete estoques, que são armas improvisadas pelos presos, quatro chips de celular, 121 buchas de maconha e uma broca. Os presos que portavam os objetos na carceragem devem receber punições.
Até agora, nenhuma pessoa foi presa em virtude do “caso da ambulância”, que está sendo investigado pela Polícia Civil. Já a prefeitura de Irati abriu uma sindicância para averiguar se os motoristas que realizam o transporte de detentos possuem envolvimento com o esquema de entrega de drogas e objetos na Delegacia.
Em nota, a prefeitura de Irati disse que “não vai tolerar o uso de seus equipamentos para qualquer ato ilícito. Paralelamente aos procedimentos internos, a Administração vai aguardar a conclusão das investigações policiais, auxiliando no que for necessário, uma vez que o município é o mais interessado no esclarecimento do caso”.
De acordo com o delegado, as investigações sobre o caso começaram há cerca de um mês, quando a Polícia Civil recebeu a denúncia de que o transporte estava ocorrendo. Havia uma denúncia sobre uma possível entrada de dinamite na delegacia, mas o material não foi encontrado. Após o depoimento do motorista da ambulância, que foi ouvido e liberado, a Polícia Civil concluiu que a droga foi colocada na ambulância há vários dias. “A partir do momento em que obtivemos estas informações, começamos a investigar e, na madrugada de domingo, desconfiamos de um preso que pediu para ir ao Pronto Socorro duas vezes na mesma noite. Levamos ele na primeira vez, mas na segunda desconfiamos, porque ele havia acabado de voltar e queria retornar para o PA. Abordamos ele, que confessou que estes objetos estariam entrando na carceragem”, destacou.
O secretário de saúde, Agostinho Basso, relata que a prefeitura vai ouvir os quatro motoristas que realizam plantão na ambulância do Pronto Atendimento. “É bom que se diga que esta ambulância não é de viagem, mas é aquela que presta serviço apenas na cidade, no Pronto Atendimento Municipal, vamos chamar cada um deles e conversar. Esta sindicância vai gerar ou não um processo administrativo: se houver o envolvimento de funcionários e colaboradores, o processo administrativo pode culminar com a exoneração da pessoa”, afirmou.
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