By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL SORRISO – Imagem: Divulgação
Desesperados com a situação crítica do Hospital Regional de Sorriso, os então membros da diretoria Lígia Souza Leite e o médico Roberto Satoshi denunciaram, reiteradas vezes, que os problemas da unidade médica estão insustentáveis. Nesta manhã, os profissionais foram vítimas de retaliação e deixarão de ocupar os cargos na diretoria.
O médico Roberto ocupou, até hoje, o posto de diretor-técnico. A entrevista que ele concedeu à imprensa ontem, na qual não conteve a emoção ao falar sobre condições precárias da unidade, repercutiu em todo o Estado. O profissional, que chorou por temer a morte das pessoas internadas no hospital, foi automaticamente afastado da diretoria após a saída de Lígia.
O Portal Sorriso MT procurou o médico que informou que, apesar de sair da diretoria, continuará na equipe médica do hospital, onde é concursado. "Eles já têm outro nome na direção. E como sou cargo de confiança dela [Lígia], vou sair também [da diretoria]. Mas, sou concursado, e vou continuar fazendo meu trabalho, cuidando bem dos pacientes".
A previsão é de que até amanhã deve ser publicada no Diário Oficial a destituição e os nomes dos novos membros da diretoria.
Enfermeira ocupa cargo
Lígia, que ocupou até hoje a função de diretora da unidade médica, foi afastada. “Eu quero agradecer a oportunidade e dizer para a pessoa que vai assumir o hospital regional: muita sorte, muita oração, muita perseverança, mas eu acredito que fiz o meu melhor. Vou continuar dentro do hospital. Sou enfermeira de carreira, continuarei ali e continuarei pontuando todas as falhas, seja deste governo ou de qualquer outro”.
Conforme o Cidade Alerta apurou, a enfermeira Luciele Benin - formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) -, e funcionária pública desde 2003, assumirá o cargo de diretora do Hospital Regional de Sorriso nesta quarta-feira (24). “Ontem, fui convidada a assumir esse desafio, que é a direção”.
Ainda não se sabe quem assumirá o cargo da diretoria-técnica do hospital.
No momento, cerca de 70 médicos, anestesistas e demais integrantes da equipe de saúde estão sem salários há 3 meses. Por isso, não estão trabalhando integralmente, fato que interrompeu em 100% internações e cirurgias agendadas. Só são operados pacientes graves e mantidos internados os que realmente não podem receber alta.
MATÉRIA RELACIONADA:
Médico chora ao falar sobre precariedade de hospital: 'Estoque de comida vai zerar'.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS.
OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.