By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC – Imagem: Divulgação
Segundo o presidente do Foz, Arif Osman, o clube fez três pedidos em datas diferentes para o reconhecimento. A primeira foi ainda em dezembro de 2015 via Federação Paranaense de Futebol (FPF), que nunca foi respondido. Nesta semana, o Foz encaminhou solicitação ao Atlético-PR que, segundo Osman, foi negado. A terceira aconteceu nesta quarta-feira também via FPF e sem resposta.
Com a negativa, o Foz realizou o treino desta quarta no Ecoestádio, do JMalucelli. A reportagem entrou em contato com o presidente do Atlético-PR, Luiz Salim Emed, que disse que a norma estabelecida pelo clube é a de que todos os adversários poderão fazer o aquecimento no gramado 40 minutos antes dos jogos.
De acordo com o presidente do Foz, a preocupação do clube ainda começou quando o Atlético-PR anunciou a instalação da grama artificial. Em dezembro, o time enviou o ofício para que a FPF fizesse um acordo com o Atlético-PR e que todos os times adversários tivessem direito a um treino antes do jogo.
- Fizemos o pedido não pensando somente no Foz, mas achamos que seria justo com todos os outros clubes que viessem enfrentar o Atlético-PR na Arena porque é algo novo, um gramado diferente. Nada mais justo de nos darem essa condição, saber que calçado usar, não sabemos qual chuteira usar. Podemos usar um calçado diferente e aí fica fácil para o Atlético-PR ganhar se o adversário não estiver preparado - disse o presidente por telefone ao GloboEsporte.com.
Conforme Osman, a FPF não respondeu a solicitação do Foz até a terça-feira, razão pela qual o clube enviou um segundo ofício, reforçando o pedido. Com a demora, o clube decidiu entrar em contato diretamente com os dirigentes do Furacão.
- Como a Federação não nos respondeu, fomos falar com o Márcio Lara (segundo vice-presidente) e nos foi negado esse pedido. O Lara simplesmente disse que o Atlético-PR não poderia liberar, que o pedido estava vetado. Hoje (quarta) reclamei novamente com a Federação e estamos aguardando a resposta - disse o presidente.
Segundo apurado pelo GloboEsporte.com, a FPF reconhece que o ofício foi enviado no dia 16 de dezembro do ano passado, no último dia de expediente de 2015, mas que o documento acabou não sendo analisado pela entidade.
No dia do lançamento do projeto sobre a instalação do gramado artificial, o Atlético-PR prometeu abrir a Arena da Baixada para que os adversários fizessem treinos antes das partidas no local. Na ocasião, Luiz Sallim Emed, então vice-presidente do Furacão, confirmou que o clube iria liberar o estádio aos outros clubes para o reconhecimento do gramado dias antes das partidas.
Partida foi adiada a pedido do Atlético-PR
O confronto entre Atlético-PR estava anteriormente marcado para o dia 24 de fevereiro. Devido ao atraso na instalação da grama artificial na Arena da Baixada, o Atlético-PR, em acordo com o Azulão, pediu o adiamento do confronto. Na sequência, o Furacão recebeu o Criciúma pela Primeira Liga, no jogo que marcou a estreia do novo gramado.
- Nós agimos com empatia, ao concordar com o adiamento do jogo, e agora eles não foram simpáticos. Quando uma equipe vem a Foz nos enfrentar, nós cedemos ingressos sem custos, cedemos o estádio do ABC para treinamento, enfim, somos cordiais. É isso o que falta no Atlético-PR, que é de uma prepotência sem tamanho.
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