By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Nilo Bairros (Rádio Senado)
O projeto foi apresentado pelo senador Inácio Arruda, do PC do B do
Ceará, uma das praças mais atingidas pela política de corte de
funcionários executada na década de 90. Na época, o Banco do Brasil
sofreu uma reestruturação que envolveu corte de horas extras,
transferências compulsórias e até plano de demissão voluntária, tudo
para reduzir a folha de pagamento. Mais de 36 mil empregados do banco
foram demitidos, de acordo com o sindicato. Inácio Arruda lembra que
muitas arbitrariedades foram cometidas, incluindo coação a funcionários
concursados, e até casos de suicídio foram registrados. No Ceará,
segundo Inácio Arruda, só num dia houve mais de cem demissões. O relato
das irregularidades cometidas no banco entre 1995 e 2002 sensibilizou o
relator do projeto, senador Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe. Amorim
admite que a aprovação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça
não será fácil, porque envolve interesses do governo e do próprio Banco
do Brasil, mas ressalta seu objetivo ao fazer o relatório:
Para se fazer justiça, pra ser correto, pra ser justo com todas essas pessoas, com esses pais, mães de família, que com certeza muitos deles foram demitidos injustamente. Então nosso parecer é buscando a justiça, eu entendo assim.
Pelo projeto, os funcionários devem ser reintegrados ao Banco do Brasil no cargo que ocupavam até a demissão. Além disso, o texto garante a contagem do tempo de serviço para aposentadoria, as contribuições previdenciárias e a progressão salarial. Se for aprovado na CCJ, o projeto segue diretamente para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação em plenário.
Para se fazer justiça, pra ser correto, pra ser justo com todas essas pessoas, com esses pais, mães de família, que com certeza muitos deles foram demitidos injustamente. Então nosso parecer é buscando a justiça, eu entendo assim.
Pelo projeto, os funcionários devem ser reintegrados ao Banco do Brasil no cargo que ocupavam até a demissão. Além disso, o texto garante a contagem do tempo de serviço para aposentadoria, as contribuições previdenciárias e a progressão salarial. Se for aprovado na CCJ, o projeto segue diretamente para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação em plenário.
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