By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Kely Bezerra (Agência Noticias PR) – Imagem: Rodrigo Nunes
A população com renda mensal de
até R$ 1,6 mil por família dos municípios brasileiros com até 50 mil habitantes
também poderá adquirir seu imóvel pelo Programa Minha Casa Minha Vida do
governo federal. Neste mês, o governo publicou a portaria que definiu os
critérios para a operação no programa.
As operações de aquisição do
imóvel serão realizadas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Banco do
Brasil (BB). O investimento previsto é de R$ 4,7 bilhões para construção de 135
mil imóveis, conforme anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff durante a
XVI Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios.
De acordo com o Ministério
das Cidades, o Banco do Brasil participa do programa Minha Casa Minha Vida
desde 2012 e, com sua entrada no programa, foi ampliada a rede de atendimento
tanto às que buscam financiamento, quanto aos proponentes de operações, em
especial as empresas do setor da construção civil.
No Paraná, 338 municípios poderão ter acesso
aos recursos e que podem beneficiar aproximadamente 11.340 famílias. “Este
investimento é de fundamental importância para alcançar os municípios que tem
menos de 50 mil habitantes. São municípios que têm demanda, porque há muito
tempo está à procura de investimento para zerar o déficit habitacional urbano e
rural. O programa, quando alcança os municípios pequenos, amplia o atendimento
para o Brasil inteiro. Porque as cidades maiores que já receberam o programa e
todo mundo que foi beneficiado com esse Programa Minha Casa, Minha Vida está muito
contente, principalmente as famílias de baixa renda”, pontuou o deputado
estadual Professor Lemos (PT).
Para participar do programa
do Governo Federal, o empreendimento deverá estar inserido na malha urbana que
tenham via pública de acesso e infraestrutura básica como pavimentação,
calçadas, rede de energia elétrica, iluminação pública, entre outras.
Os municípios com população
inferior a 20 mil habitantes poderão contratar até 30 unidades habitacionais e os
entre 20 e 50 mil habitantes podem contratar até 60 unidades. O valor máximo de
cada residência será de R$ 35 mil. O beneficiário deverá arcar com 120
prestações de R$ 25,00 ou 5% da renda bruta familiar mensal. Segundo o
Ministério das Cidades, a diferença (R$ 32 mil) corresponde a um subsídio do
governo federal com recursos do Orçamento Geral da União (OGU).
As residências que tiverem
pessoas com deficiência serão adaptadas. Já as destinadas a famílias com
crianças em idade escolar deverão ter escolas de ensino infantil e fundamental
em seu entorno. Pelo menos 3% das casas deverão ser reservadas aos idosos.
Lemos ressalta que o programa
melhora a qualidade de vida da população dos pequenos municípios. “O programa
olha para quem de fato precisa e faz com que a pessoa tenha moradia e tenha
melhor qualidade de vida. Aumentar a autoestima dessa família melhora inclusive
outros indicadores: melhora a saúde; dá condição para que se estude melhor, que
as crianças possam aprender mais na escola; e a família que tem a casa própria deixa
de morar em condições precárias ou que deixa de pagar aluguel.”
A indicação e seleção dos
beneficiários são realizadas pelas prefeituras municipais de acordo com as
orientações que constam na Portaria 610/2011 do Ministério das Cidades. Depois
as prefeituras encaminham a relação de
selecionados para as instituições financeiras que fazem a verificação dos dados
dos indicados. As propostas devem ser apresentadas à Caixa e ao Banco do Brasil
até o dia 31 de dezembro de 2013.
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